Movimentos emaranhados: travestis, movimentos sociais e práticas acadêmicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n254503

Resumo

As narrativas sobre as travestis e transexuais integram um conjunto significativo de trabalhos
acadêmicos no Brasil, revelando diferentes formas de (re)contar a sociabilidade delas. Esse artigo é uma proposta coletiva de (re)pensar o lugar da academia na (re)produção das vidas travestis, a partir da construção de uma estratégia narrativa que inclua a perspectiva de uma epistemologia situada na experiência. Nosso argumento é que diferentes estratégias de pesquisas podem reconstruir e ressignificar a discussão sobre o “lugar de fala” que tem marcado uma tensa relação entre academia e movimento social.

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Biografia do Autor

Gilson Goulart Carrijo, Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Multimeios da Universidade Estadual de Campinas com pesquisa cuja temática é a construção de sentidos na fotografia. Realizou pós-doutoramento na Universidade Federal de Uberlândia (bolsista CAPES/PNPD) com a supervisão do Prof. Dr. Emerson Fernando Rasera.

Keila Simpson, Associação Nacional de Travestis e Transexuais – ANTRA.

Ativista do movimento organizado LGBT desde 1991, atuando, a partir de 1996  com o movimento organizado de Travestis e Transexuais. Atualmente é Presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais – ANTRA e Coordenadora Geral da Associação Baiana de Travestis e Transexuais – ATRAÇÃO. Presidiu o Conselho Nacional de Combate à Discriminação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – CNCD LGBT. Primeira Travesti a receber o prêmio Direitos Humanos 2013 da Presidência da República na sua 19ª edição.

Emerson Fernando Rasera, Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo (2004), com pós-doutorado pela University of New Hampshire (EUA) (2011-2012). Professor Associado III da Universidade Federal de Uberlândia e Docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Presidente da Associação Brasileira de Psicologia Social. Bolsista de Produtividade/CNPQ e Pesquisador Mineiro/FAPEMIG.

 

Marco Aurelio Máximo Prado, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, realizou Estágios internacionais em diferentes instituições, entre elas a Universidade de Massachusetts/Fundação Fulbright na Cátedra de Estudos Brasileiros. Professor associado III da Universidade Federal de Minas Gerais. Docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH/UFMG). Bolsista de Produtividade/CNPQ

Flavia Bonsucesso Teixeira, Universidade Federal de Uberlândia

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas, pós-doutora pela Università degli Studi di Milano (2010) e no Núcleo de Estudos de Gênero PAGU/Unicamp (2017). Professora associada I da Universidade Federal de Uberlândia e docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família.

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Publicado

2019-09-05

Como Citar

Carrijo, G. G., Simpson, K., Rasera, E. F., Prado, M. A. M., & Teixeira, F. B. (2019). Movimentos emaranhados: travestis, movimentos sociais e práticas acadêmicas. Revista Estudos Feministas, 27(2). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n254503

Edição

Seção

Artigos