“Percorrendo caminhos da angústia”: itinerários abortivos em uma capital nordestina
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
Trata-se de uma discussão sobre as relações estabelecidas entre mulheres usuárias de
serviços de saúde pública e de agentes mediadores na cidade de Natal, para a obtenção e uso
de medicações abortivas (Misoprostol/Cytotec®). A análise recai sobre os itinerários abortivos
percorridos pelas mulheres na tentativa de obterem a medicação necessária à realização do
aborto clandestino. O artigo aborda, também, os tipos de relações estabelecidas com os
outros agentes envolvidos nesta rede, levando em consideração fatores como risco, ilegalidade
e poucos recursos materiais. Os resultados seguem os seguintes apontamentos: 1. Procura por
agentes específicos, com itinerários condicionados ao conhecimento de pessoas que possam
chegar ao produto desejado; 2. Finalização combinada ao atendimento posterior em hospitais
públicos para a limpeza uterina; 3. Participação dos homens no processo abortivo; 4. Paradoxos de percepção sobre a prática do aborto com um claro recorte geracional entre as profissionais de saúde; 5. Ultrassom e redes sociais como partes integrantes dos itinerários abortivos.
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