Homoparentalidade: novas luzes sobre o parentesco

Autores

  • Claudia Fonseca Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000300003

Resumo

Tendo como inspiração o trabalho de Kath Weston e outras antropólogas que pesquisam principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, revisito neste artigo diferentes elementos da noção de “Família que Escolhemos”. Na primeira parte, os exemplos que trago ressaltam o quanto certos casais lésbicos, recorrendo às novas possibilidades legislativas e tecnológicas, recriam as ideologias de parentesco. Se, nesses primeiros exemplos, a escolha aparece como algo positivo – um direito reprodutivo, a ser reivindicado junto às instâncias políticas –, na segunda parte dessa discussão, em que considero o exemplo da adoção internacional, passo a questionar a idéia de escolha individual. Aqui, a homoparentalidade, assim como outras formas familiares contemporâneas, são vistas como “co-produções” que envolvem – além de valores culturais – lei, tecnologia e dinheiro.

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Publicado

2008-09-21

Como Citar

Fonseca, C. (2008). Homoparentalidade: novas luzes sobre o parentesco. Revista Estudos Feministas, 16(3), 769. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000300003

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