Lutadora, pesquisadora: lugares, deslocamentos e desafios em uma prática investigativa
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000300013Resumo
O presente trabalho relata aspectos de uma etnografia realizada em um dojo de caratê, cujo objetivo foi pesquisar a produção e as relações com dor e sofrimento corporal aliadas a afirmações de masculinidade. Não tratamos aqui dos resultados da pesquisa, mas do percurso, das questões que deram forma a ela, considerando uma especificidade: a responsável pelo trabalho de campo é carateca desse dojo e seu movimento de respeitada faixa preta para pesquisadora produziu novas formas de desafio naquele espaço. Problematizamos essa questão tentando demonstrar as dificuldades desse embate que combina um conflito de gênero com a conciliação possível da condição do/a pesquisador/a em relação ao campo do qual faz parte e no qual, inevitavelmente, se conflagra.
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