A slash in the soul: how parturients and “Doulas” mean the obstetric violence that experience
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n356406Abstract
This article aims to understand how women (parturients and doulas) mean the obstetric
violence they experience. The study was carried out from the analysis of the narratives of three parturients and two doulas about the assistance experienced in the largest maternity hospital in Paraíba in 2017. The five women attended the meetings of a group of pregnant women, in which information was exchanged on the ideal assistance from the precepts of the humanization of childbirth and birth. Information and empowerment, crucial elements in the humanization agenda, were not enough to ensure that these women were not violated. On the contrary, they experience their invisibility as subjects, while their bodies are objectified and transformed into instruments for teaching. The information, which should have been
a tool for guaranteeing rights worked to instrumentalize violence.
Downloads
References
AMORIM, Melania; COUTINHO, Isabela Cristina; MELO, Inês; KATZ, Leila. “Episiotomia seletiva vs. implementação de um protocolo não-episiotomia: um ensaio clínico randomizado”. Reprod. Health, v. 14, n. 55, p. 2-10, 2017.
AVILA, Maria Betânia. “Direitos sexuais e reprodutivos: desafios para as políticas de saúde”. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, supl. 2, p. S465-S469, 2003.
AGUIAR, Janaina Marques de; D’OLIVEIRA, Ana Flávia Pires Lucas; SCHRAIBER, Lilia Blima. “Institutional violence, medical authority, and power relations in maternity hospitals from the perspective of health workers”. Cadernos de Saúde Pública, v. 29, n. 11, p. 2287-2296, 2013.
BRASIL. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2001.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Código de ética médica: Resolução CFM n° 1.931/09. Brasília: CFM, 2009. p. 0103-5371.
COSTA, Tonia et al. “Naturalização e medicalização do corpo feminino: o controle social por meio da reprodução”. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 10, p. 363-380, 2006.
DAVIS-FLOYD, Robbie. Birth as an american rite of passage. 1.ed. Berkeley; London: University of California Press, 1992.
DAVIS-FLOYD, Robbie; SAINT JOHN, Gloria. The technocratic model of medicine from doctor to healer. The transformative journey. New Bruswick: Rutgers University Press, 1998. p. 15-48.
DINIZ, Carmen Simone Grilo et al. “A vagina-escola: seminário interdisciplinar sobre violência contra a mulher no ensino das profissões de saúde”. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 20, p. 253-259, 2016.
DINIZ, Carmen Simone Grilo. “Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento”. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, p. 627-637, 2005.
DINIZ, Carmen Simone Grilo et al. “Abuse and disrespect in childbirth care as a public health issue in Brazil: origins, definitions, impacts on maternal health, and proposals for its prevention”. Journal of Human Growth and Development, v. 25, n. 3, p. 377-382, 2015.
FLEURY-TEIXEIRA, Paulo et al. “Autonomia como categoria central no conceito de promoção de saúde”. Ciência & Saúde Coletiva, v. 13, n. supl 2, p. 2115-2122, 2008.
HOTIMSKY, Sonia Nussenzweig. A formação em obstetrícia: competência e cuidado na atenção ao parto. 2007. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo.
HOTIMSKY, Sonia Nussenzweig; SCHRAIBER, Lilia Blima. “Humanização no contexto da formação em obstetrícia”. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, p. 639-649, 2005.
LEÃO, Míriam Rêgo de Castro; BASTOS, Marisa Antonini Ribeiro. “Doulas apoiando mulheres durante o trabalho de parto: experiência do Hospital Sofia Feldman”. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 9, n. 3, p. 90-94, 2001.
MERHY, Emerson Elias. “O cuidado é um acontecimento e não um ato”. In: FRANCO, Túlio Batista; MERHY, Emerson Elias. Trabalho, produção do cuidado e subjetividade em saúde. Textos Reunidos. São Paulo: Hucitec, 2013.
MINAYO, Maria Cecília de Souza et al. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 16. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2008.
NAGAHAMA, Elizabeth Eriko Ishida; SANTIAGO, Silvia Maria. “A institucionalização médica do parto no Brasil”. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, p. 651-657, 2005.
OMS. Recomendação da OMS sobre política de episiotomia. Genebra: Biblioteca da Saúde Reprodutiva da OMS, 2018.
PEDROSA, Claudia Mara; SPINK, Mary Jane Paris. “A Violência Contra Mulher no Cotidiano dos Serviços de Saúde: desafios para a formação médica”. Saúde e Sociedade, v. 20, n. 1, p. 124-135, 2011.
PEREIRA, Wilza Rocha. “Poder, violência e dominação simbólicas nos serviços públicos de saúde”. Texto & Contexto – Enfermagem, v. 13, n. 3, 2004.
RIESSMAN, Catherine Kohler. Narrative methods for the human sciences. Thousand Oaks: Sage, 2008.
REIS, Thamiza da Rosa dos et al. “Autonomia feminina no processo de parto e nascimento: revisão integrativa da literatura”. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 38, n. 1, 2017.
RIESCO, Maria Luiza Gonzalez. “Nascer no Brasil ‘em tempo’: uma questão de hierarquia das intervenções no parto?”. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, p. S35-S36, 2014.
SAFFIOTI, Heleieth. “Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero”. Cadernos Pagu, v. 16, p. 115-136, 2001.
SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular; Fundação Perseu Abramo, 2015.
SENA, Ligia Moreiras; TESSER, Charles Dalcanale. “Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências”. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 21, p. 209-220, 2016.
SILVA, Andréa Lorena Santos; NASCIMENTO, Enilda Rosendo do; COELHO, Edméia De Almeida Cardoso. “Práticas de enfermeiras para promoção da dignificação, participação e autonomia de mulheres no parto normal”. Escola Anna Nery, v. 19, n. 3, p. 424-431, 2015.
SIMAS, Raquel; MENDONÇA, Sara Souza. “O caso Adelir e o movimento pela humanização do parto: reflexões sobre violência, poder e direito”. Vivência: Revista de Antropologia, v. 1, n. 48, p. 89-103, 2017.
SOUZA, Aline Barros de et al. “Fatores associados à ocorrência de violência obstétrica institucional: uma revisão integrativa da literatura”. Revista de Ciências Médicas, v. 25, n. 3, p. 115-128, 2017.
TESSER, Charles Dalcanale et al. “Violência obstétrica e prevenção quaternária: o que é e o que fazer”. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 10, n. 35, p. 1-12, 2015.
TESSER, Charles Dalcanale. “Three considerations about ‘bad medicine’”. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 13, n. 31, p. 273-286, 2009.
WOLFF, Leila Regina; MOURA, Maria Aparecida Vasconcelos. “A institucionalização do parto e a humanização da assistência: revisão de literatura”. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 8, n. 2, p. 279-285, 2004.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.