Sob o “melhor interesse”! O “homoafetivo” e a criança nos processos de adoção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

O presente trabalho versa sobre o lugar da sexualidade quando um requerente à
adoção é identificado como “homoafetivo” e quais diferenças emergem entre ser “homoafetivo
gay” e “homoafetivo lésbica”. O objeto de análise são processos e habilitações de adoção
“homoafetiva” conjunta, pleiteados no município do Rio de Janeiro. Na análise, intentou-se
apreender a forma em que a homossexualidade tem sido compreendida quando há uma
relação com a família e a parentalidade. Considerando as estruturas sociais, ao interpretar os
processos, foram levadas em conta questões como: De que forma integrantes das Varas da
Infância, da Juventude e do Idoso pensam a adoção e homossexualidade? Que noções de
família e sexualidades produzem ao conduzirem os processos? De que forma o princípio do
“melhor interesse da criança” tem sido interpretado quando os requerentes são “homoafetivos”?

 

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Biografia do Autor

Ricardo Andrade Coitinho Filho, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutorando em Antropologia (PPGA/UFF), mestre em Ciências Sociais (PPGCS/UFRRJ) e especialista em Gênero e Sexualidade (CLAM/IMS/UERJ). Graduado em História pela Universidade VEiga de Almeida. Tem experiencia em Antropologia e concentra seus estudos em Gênero, Sexualidade, Família e Direitos Humanos.

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Publicado

2017-05-25

Como Citar

Coitinho Filho, R. A. (2017). Sob o “melhor interesse”! O “homoafetivo” e a criança nos processos de adoção. Revista Estudos Feministas, 25(2), 495–518. https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Artigos