Desire and its Indelible Destiny: The Dream of Plural Love among Libertarian Anarchists

Authors

  • Maria Bernardete Ramos Flores Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n61583

Abstract

The article deals with the theme of free love and sexual liberation as contemplated by libertarian anarchism in the nineteen twenties and thirties. A revealing debate took place in the Spanish magazine Estudios, under the leadership of the Brazilian writer Maria Lacerda de Moura. She condemned the camaraderie amoureuse proposed by Émile Armand, and defended the more fraternal than sensual ‘plural love’, following Han Ryner’s neo-stoicism. The common cause was the struggle against indissoluble marriage, the reason for possession, sexual exclusiveness, jealousy, male domination, and the enslavement of women. The demand for monogamy was considered damaging to the individual, constrained in the natural right to pleasure and the free expansion of desire. The idea of free love and sexual liberation pointed to a new loving sensitivity and to new ethical agreements. The general challenge was to combine the biological nature of sex with the continuous displacements of desire.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Maria Bernardete Ramos Flores, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Professora Titular Aposentada do Departamento de História da UFSC. Pesquisadora do CNPq 1B. Dedica-se à pesquisa de História e Arte, Modernidade e Estética, Teoria da Imagem e Teoria da História. Atua na Linha de Pesquisa História da Historiografia, Arte, Memória e Patrimônio, do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC. Entre diversos artigos e livros publicados, destacam-se as obras Tecnologia e Estética do Racismo. Ciência e Arte na Política da Beleza (2007), pela Argos Editora, e Xul Solar e Ismael Nery entre outros místicos modernos. Sobre o revivel espiritual (2017), pela Mercado de Letras.

References

ARMAND, Émile. “Amor, amor em liberdade, camaradagem amorosa”. Tradução Martha Gambini. VERVE: Revista Semestral do NU-SOL – Núcleo de Sociabilidade Libertária. Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, São Paulo, n. 21, p. 22-29, maio 2012. Disponível em https://ken.pucsp.br/verve/article/download/30715/21243. Acesso em 24/09/2020.

ARMAND, Émile. “El Stirnerismo”. La Revista Blanca: Sociología, Ciencia y Arte, Barcelona, ano XII, n. 299, segunda época, p. 781-784, out. 1934a.

ARMAND, Émile. Formas de vida en común sin estado ni autoridad: las experiencias económicas y sexuales a través de la historia. Madrid: Biblioteca de Documentación Social, 1934b.

ARMAND, Émile. “Individualismo anarquista y camaradería amorosa”. Traducción Claudia Piperno. El Ateneu Enciclopédico Popular, Barcelona, 2000.

ARMAND, Émile. “La ley del divorcio”. La Revista Blanca: Sociología, Ciencia y Arte, Barcelona, ano V, n. 87, segunda época, p. 687-689, jan. 1927.

ARMAND, Émile. “La lucha por la libertad sexual: ‘Los Celos’”. La Revista Blanca: Sociología, Ciencia y Arte, Barcelona, ano XIII, n. 345, segunda época, p. 834-835, ago. 1935.

ARMAND, Émile. “O individualismo anarquista”. VERVE: Revista Semestral do NU-SOL – Núcleo de Sociabilidade Libertária. Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, São Paulo, n. 5, p. 208-218, maio 2004. Disponível em https://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/view/4986. Acesso em 18/01/2018.

ARMAND, Émile. “Pequeno manual do anarquista individualista”. Tradução Martha Gambini. VERVE: Revista Semestral do NU-SOL – Núcleo de Sociabilidade Libertária. Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, São Paulo, n. 11, p. 123-130, 2007. Disponível em http://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/viewFile/5062/3590. Acesso em 18/01/2018.

ARMAND, Émile. “Prefácio de O Único”. In: ARMAND, Émile; BARRUÉ, Jean; FREITAG, Gunther. Max Stirner e o anarquismo individualista. São Paulo: Imaginário, 2003. p. 75-91.

BAIGORRIA, Osvaldo. El amor libre. Buenos Aires: Libros de Anarres, 2006.

BATAILLE, Georges. Las lágrimas de Eros. Tradução David Fernandez. Barcelona: Tusquets, 1997.

CLEMINSON, Richard. Anarquismo y homosexualidad. Madrid: Huerga & Fierro, 1995.

DIEZ, Xavier. El anarquismo individualista en España (1923-1938). Barcelona: Virus Editorial, 2007.

GARCÍA, Francisco. “La imposible fusión: claves para una genealogía del cuerpo andrógino”. In: SOLÍS, D. Romero de; MUÑOZ, Juan B.; LLORET, Jorge L. (Orgs.). Variaciones sobre el cuerpo. Sevilha: Universidad de Sevilha, 1999. p. 217-235.

LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Maria Lacerda de Moura: uma feminista utópica. Florianópolis: Ed. Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005.

LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Outra face do feminismo: Maria Lacerda de Moura. São Paulo: Ática, 1984.

MARIN, Dolors. Anarquistas: un siglo de movimento libertário em España. Barcelona: Editorial Planeta, 2010.

MOURA, Maria Lacerda de. “A mulher é uma degenerada?” In: LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Maria Lacerda de Moura: uma feminista utópica. Florianópolis: Ed. Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005a. p. 58-117.

MOURA, Maria Lacerda de. Amai-vos e não vos multipliqueis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1932. Disponível em https://pt.scribd.com/document/367461144/Amai-vos-e-nao-vos-multipliqueis-1932. Acesso em 20/12/2018.

MOURA, Maria Lacerda de. “Autobiografia”. In: LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Maria Lacerda de Moura: uma feminista utópica. Florianópolis: Ed. Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005b. p. 36-46.

MOURA, Maria Lacerda de. “Guerra à guerra”. O Combate, São Paulo, n. 4560, p. 3, 19 nov. 1927.

MOURA, Maria Lacerda de. “Han Ryner e o Amor Plural”. In: LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Maria Lacerda de Moura: uma feminista utópica. Florianópolis: Ed. Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005c. p. 135-201.

MOURA, Maria Lacerda de. “Han Ryner, el Sócrates Moderno”. Estudios, Valencia, n. 152, p. 31-32, abr. 1936.

MOURA, Maria Lacerda de. “La concepción ryneriana del amor: el amor plural frente a la camaradería amorosa”. Estudios, Valencia, n. 129, p. 22-24, mayo 1934a.

MOURA, Maria Lacerda de. “Los libertarios y el feminismo”. Estudios, Valencia, n. 107, p. 15-17, jul. 1933.

MOURA, Maria Lacerda de. “¿Qué es el amor plural?”, Estudios, Valencia, n. 128, p. 24-25, abr. 1934b.

MOURA, Maria Lacerda de. Religião do Amor e da Belleza. São Paulo: Typ. Condor, 1926.

MOURA, Maria Lacerda de. “¿Tiene sexo la inteligencia?”. Estudios, Valencia, n. 100, p. 19-21, dic. 1931a.

MOURA, Maria Lacerda de. “¿Un programa? ¿Declaración de principios?”. Estudios, Valencia, n. 90, p. 13-16, feb. 1931b.

NEVES, Barreto das. “Introdução”. In: RYNER, H. O Quinto Evangelho. Trad. Maria Angélica de Oliveira. Rio de Janeiro: Germinal, [1961].

REVISTA ANARQUISTA AURORA OBREIRA. n. 48, ano 4, mar. 2015. Disponível em https://anarkio.net/index.php/2020/07/11/revista-anarquista-aurora-obreira-no48/. Acesso em 30/09/2020.

RODRIGUES, Edgar. Os libertários: ideias e experiências anarquistas. Petrópolis: Vozes, 1988.

ROSSI, Giovani. Um episódio de Amor Livre na Colônia Cecília. Tradução Jorge E. Silva. Rio de Janeiro: Achiamé, 2005.

RYNER, Han. “Amor”. Tradução Martha Gambini. VERVE: Revista Semestral do NU-SOL – Núcleo de Sociabilidade Libertária. Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, São Paulo, n. 21, p. 30-36, maio 2012a.

RYNER, Han. Des diverses sortes d’individualisme. Paris: L’Idés Libres, n. 53, 1922 . Disponível em: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k818889/f5.image. Acesso em 30/09/2020.

RYNER, Han. L’Amour Plural. Paris: Éditions Rabot, 1927.

RYNER, Han. La sagesse qui rit. Paris: Les Éditions du Mondo Moderne, 1928.

RYNER, Han. Le crime d’obéir. Paris: La Plume, 1900.

RYNER, Han. Les orgies sur la montagne. Paris: Éditions Eugène Figuière, 1935.

RYNER, Han. Les Pacifiques. Paris: Eugène Figuière, 1914.

RYNER, Han. Manual filosófico do individualista. Tradução Roberto das Neves. Rio de Janeiro: Achiamé, 2012b.

RYNER, Han. Prenez-moi tous! Paris: Èditions du Pambourin, 1930.

RYNER, Han; AUREL, Aurelie Faucamberge Mortier. Le drame d’être deux. Lyon: Les Editions du Fleure, 1924.

SONN, Richard. Anarchism in Interwar France. Pennsylvania: The Pennsylvania State University Press, 2010.

VALENTÍ CAMP, Santiago. La pensadora Maria Lacerda de Moura. Estudios, Valencia, n. 90, p. 11-12, feb. 1931.

VALENTÍ CAMP, Santiago. Las reivindicaciones femeninas. Barcelona: Encarnación, 27 y 29, 1927.

Published

2020-12-18

How to Cite

Flores, M. B. R. (2020). Desire and its Indelible Destiny: The Dream of Plural Love among Libertarian Anarchists. Revista Estudos Feministas, 28(3). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n61583

Issue

Section

Articles