“Whiter Than Me?”: An Intersectional Analysis of Whiteness in Feminisms
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n161749Abstract
This paper analyses how whiteness appears in feminist movements, in an effort to comprehend the subjectivation and racialization of white women through a dialogue with epistemologies of non-hegemonic feminisms and critical studies of whiteness. Four white feminists were interviewed and their statements were analyzed to consider the ramifications of whiteness in hegemonic feminist contexts, and to understand what occurs when white feminists are willing to dialogue and reflect on their own racial conditions. The discussion of the results reveals the importance of understanding ways of being a woman and feminisms with a distance from an essentialist and universalizing path, recognizing the need for horizontalizing feminist thinking and practices through the intersection of social markers of difference.
Downloads
References
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
ALVES, Luciana. Significados de ser branco - a brancura no corpo e para além dele. 2010. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
BENTO, Maria Aparecida Silva. “Branqueamento e Branquitude no Brasil”. In: CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva. Psicologia Social do Racismo. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 25-57.
BERGER, Michele Tracy; GUIDROZ, Kathleen. The Intersectional Approach: Transforming the academy through Race, Class an Gender. Chaper Hill, NC: The University of North Carolina Press Chapel Hill, 2009.
BRAH, Avtar. “Difference, Diversity, Differentation”. Cartographies of Diaspora: Contesting Indentities. London/New York, Routledge, 1996, p .95-127.
BRAH, Avtar. “Diferença, diversidade, diferenciação”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 26, p. 329-376, jan./jun. 2006. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/cpa/n26/30396.pdf. Acesso em 14/02/2020.
CARNEIRO, Sueli. “Mulheres em movimento”. Estudos Avançados, São Paulo, v. 17, n. 49, p. 117-132, set./dez. 2003a. Disponível em http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9948. Acesso em 14/02/2020.
CARNEIRO, Sueli. “Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero”. In: ASHOKA EMPREENDIMENTOS SOCIAIS & TAKANO CIDADANIA (Orgs.). Racismos contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano, 2003b. p. 49-58.
CARNEIRO, Sueli. Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CARONE, Iray. “Breve Histórico de uma Pesqusa Psicossocial sobre a Questão Racial Brasileira”. In: CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva. Psicologia Social do Racismo: Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 13-23.
CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva. Psicologia Social do Racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2014.
CRENSHAW, Kimberlé Williams. “Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics and Violence Against Wmen of Color”. In: FINEMAN, Martha Albertson; MYKITIUK, Roxanne. The Public Nature of Private Violence. New York: Routledge, 1994. p. 93-118.
CRENSHAW, Kimberlé Williams. “Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, n. 10, p. 171-188, jan./jun. 2002. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/ref/v10n1/11636.pdf. Acesso em 14/02/2020.
CURIEL, Ochy. “Crítica poscolonial desde las práticas políticas del feminismo antirracista”. Nómadas, Bogotá, n. 26, p. 92-101, abr. 2007. Disponível em http://ram-wan.net/restrepo/decolonial/25-curiel-critica%20poscolonial.pdf. Acesso em 14/02/2020.
CURIEL, Ochy. Descolonizando el Feminismo: Una Perspectiva desde America Latina y El Caribe. In: PRIMER COLOQUIO LATINO AMERICANO SOBRE PRAXIS Y PENSAMENTO FEMINISTA, 1, 2009, Buenos Aires, Universidad Nacional de Colômbia. Anais... Buenos Aires: Grupo Latinoamericano de Estudios, Formación y Acción Feminista (GLEFAS) y el Instituto de Género de la Universidad de Buenos Aires, 2009. p. 1-8. Disponível em http://feministas.org/IMG/pdf/Ochy_Curiel.pdf. Acesso em 14/02/2020.
ESPINOSA-MIÑOSO, Yuderkis. “Una crítica descolonial a la epistemologia feminista crítica”. El Cotidiano, Azcapotzalco, n. 184, p. 7-12, mar./abr. 2014. Disponível em https://metodologiainvestigacionfeminista.files.wordpress.com/2014/06/yuderkys-espinosa-feminismo-decolonial.pdf. Acesso em 14/02/2020.
ESPINOSA-MIÑOSO, Yuderkis. “De por qué es necesario un feminismo descolonial: Diferenciación, dominación co-constitutiva de la modernidad occidental y el fin de la política de identidad”. Revista Solar de Filosofía Iberoamericana, Lima, v. 12, n. 1, p. 141-171, 2017. Disponível em http://revistasolar.org/wp-content/uploads/2017/07/9-De-por-qu%C3%A9-es-necesario-un-feminismo-descolonial...Yuderkys-Espinosa-Mi%C3%B1oso.pdf. Acesso em 14/02/2020.
HARAWAY, Donna. “Situated Knowledges: The Science Question in Feminism and the Privilege of Partial Perspective”. Feminist Studies, University of Maryland, n. 14, p. 575-599, 1988. Disponível em https://eahn.org/?get_group_doc=14/1527598789-Haraway_SituatedKnowledges.pdf. Acesso em 14/02/2020.
HARAWAY, Donna. “Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 5, p. 7-41, 1995. Disponível em https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773. Acesso em 14/02/2020.
hooks, bell. Feminst Theory: from margin to center. Nova York: South End Press, 1984.
hooks, bell. “Black Women: Shaping Feminist Theory”. In: hooks, bell. Feminst Theory: from margin to center. Nova York: South End Press, 1984, p. 1-15.
hooks, bell. Teaching to transgress: education as the practice of freedom. New York, London: Routledge, 1994.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
hooks, bell. “Mulheres negras: moldando a teoria feminista”. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 16, p. 193-210, jan./abr. 2015. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n16/0103-3352-rbcpol-16-00193.pdf. Acesso em 14/02/2020.
HUIJG, Dieuwertje Dyi. “‘Eu não preciso falar que eu sou branca, cara, eu sou Latina’ Ou a complexidade da identificação racial na ideologia de ativistas jovens (não)brancas”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 36, p. 77-116, jan./jun. 2011. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/cpa/n36/n36a5. Acesso em 14/02/2020.
KAUR, Rupi. Milk and honey. U.S.A: Andrews McMeel Publishing, 2015.
KAUR, Rupi. Outros jeitos de usar a boca. São Paulo: Planeta, 2017.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: Episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
KILOMBA, Grada. Plantation Memories: Episodes of Everyday Racism. Budapeste: Unrast, 2010.
LUGONES, María. “Hacia un feminismo descolonial”. La manzana de la discordia, Cali, v. 6, n. 2, p. 105-119, jul./dez. 2011. Disponível em https://hum.unne.edu.ar/generoysex/seminario1/s1_18.pdf. Acesso em 14/02/2020.
MARCINIK, Geórgia Grube; MATTOS, Amana Rocha. “Branquitude e racialização do feminismo: um debate sobre privilégios”. In: OLIVEIRA, João Manuel; AMÂNCIO, Lígia. Géneros e Sexualidades: Interseções e Tangentes. Lisboa: ISCTE-IUL, 2017. p. 159-173. Disponível em https://www.academia.edu/32231167/Branquitude_e_racializa%C3%A7%C3%A3odo_feminismo_um_debate_sobre_privil%C3%A9gios. Acesso em 14/02/2020.
MATTOS, Amana Rocha; CIDADE, Maria Luiza Rovaris. “Para pensar a Cisheteronormatividade na Psicologia”. Periódicus, Salvador, v. 5, n. 1, p. 132-153, maio/out. 2016. Disponível em https://portalseer.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/viewFile/17181/11338. Acesso em 14/02/2020.
MATTOS, Amana; XAVIER, Giovana. “Activist research and the production of non-hegemonic knowledges: Challenges for intersectional feminism”. Feminist Theory, New York, v. 17, n. 2, p. 239-245, 2016. Disponível em https://doi.org/10.1177/1464700116645880. Acesso em 14/02/2020.
MOHANTY, Chandra Talpade. “Bajo los ojos de Occidente: Feminismo Académica y Discursos Coloniales”. In: NAVAZ, Liliana Suárez; CASTILLO, Rosalva Aída Hernández. Descolonizando el Feminismo: Teorias y Práticas des los Márgenes. Madrid: Cátedra, 2008. p. 117-163.
MORAGA, Cherrie; CASTILLO, Ana. Esta Puente, mi espalda: vocês de mujeres tercermundistas en los Estados Unidos. San Francisco: ISM Press, 1988.
NOGUEIRA, Conceição. Interseccionalidade e Psicologia feminista. Salvador: Devires, 2017.
PASSOS, Ana Helena Ithamar. Um estudo sobre branquitude no contexto de reconfiguração das relações raciais no Brasil, 2003-2013. 2013. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.
SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo. São Paulo: Annablume, 2014a.
SCHUCMAN, Lia Vainer. “Sim, nós somos racistas: Estudo psicossocial da branquitude paulistana”. Psicolocia & Sociedade, Recife, v. 26, n. 1, p. 83-94, 2014b. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/psoc/v26n1/10.pdf. Acesso em 14/02/2020.
SILVA, Priscila Elisabete da. Um projeto civilizatório e regenerador: análise sobre raça no projeto da Universidade de São Paulo (1900-1940). 2015. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
SOVIK, Liv. Aqui ninguém é branco. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2009.
WARE, Vron. Branquidade: identidade branca e multiculturalismo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Revista Estudos Feministas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.