Imigração e resistência
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n156007Resumen
Neste artigo pretende-se analisar a representação de personagens femininas no contexto da literatura de imigração de expressão alemã. Com foco na resistência, o artigo discute a intersecção de gênero e imigração no conto “Schatten und Schritte”, de Aysel Özakin, e no romance Der Russeisteiner, der Birkenliebt, de Olga Grjasnowa. O primeiro texto, publicado em 1985, apresenta uma voz da primeira fase da história de fluxos migratórios para a Alemanha; o segundo, de 2012, apresenta uma discussão sobre percepções femininas e práticas de resistência depois da virada do milênio. Resistência é entendida aqui como processo que consiste em reconhecer, nomear e refrear ações que produzem desigualdades. O primeiro texto conecta a resistência com uma sensação de culpa; o segundo foca, sobretudo, na autonomia obtida por meio de atos de resistência.
Descargas
Citas
ANTHIAS, Floya. “Intersectional what? Social divisions, intersectionality and levels of analysis”. Ethnicities, v. 13, n. 1, p. 3-19, 2013.
BADE, Klaus J. Migration in European history. Tradução para o inglês de Allison Brown. Oxford: Blackwell Publishing, 2003.
BRUBAKER, Rogers. Citizenship and nationhood in France and Germany. Cambridge; Massachusetts: Harvard University Press, 1994.
CARBADO, Devon W.; CRENSHAW, Kimberlé Williams; MAYS, Vickie M.; TOMLINSON, Barbara. “Intersectionality: Mapping the Movements of a Theory”. Du Bois Rev, v. 10, n. 2, p. 303-312, 2013.
COSTA, Sérgio. “Imigração no Brasil e na Alemanha: contextos, conceitos, convergências”. Ciências Sociais, v. 44, n. 2, p. 105-118, 2008.
CRENSHAW, Kimberlé. “Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine”. University of Chicago Legal Forum, p. 139-168, 1989.
FAITH, Karlene. “Resistance: Lessons from Foucault and Feminism”. In: RADTKE, Lorraine; STAM, Henderikus J. Power/Gender. Social Relations in Theory and Practice. London/Thousand Oaks/New Delhi: Sage Publications, 1995. p. 36-66.
GRJASNOVA, Olga. Der Russe ist einer, der Birken liebt. München: Carl Hanser Verlag, 2012.
ÖZAKIN, Aysel. “Schatten und Schritte”. In: ÖZAKIN, Aysel. Deine Stimme gehört dir. Hamburg/Zürich: Luchterhand Literaturverlag, 1992. p. 97-131.
SHIELDS, Stephanie A. “Gender: An Intersectionality Perspective”. Sex Roles, n. 59, p. 301-311, 2008.
THRÄNHARDT, Dietrich. “Ausländer als Objekt deutscher Interessen und Ideologien”. In: GRIESE, Hartmut M. (ed.). Der gläserne Fremde. Bilanz und Kritik der Gastarbeiter Forschung und Ausländerpädagogik. Opladen: Leske und Budrich, 1984. p. 115-132.
WALBY, Sylvia; ARMSTRONG, Jo; STRID, Sofia. “Intersectionality: Multiple Inequalities in Social Theory”. Sociology, v. 46, n. 2, p. 224-240, 2012.
YUVAL-DAVIS, Nira. “Intersectionality and Feminist Politics”. European Journal of Women’s Studies, v. 13, n. 3, p. 193-209, 2006.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.