Margeando artivismos globalizados: nas bordas do mujeres al borde

Autores

  • Glauco B. Ferreira Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Este ensaio aborda as produções artísticas de um coletivo colombiano chamado Mujeres Al Borde e busca descrever algumas de suas atividades e as maneiras como produzem e articulam relações entre arte, ativismo e produção audiovisual, abordando aí gênero, sexualidade e questões étnico-raciais. O trabalho trata das relações transnacionais desse coletivo com um grupo queer ativista estadunidense, Queer Women of Color Media Arts Project, para a criação de seu próprio programa de treinamento cinematográfico, a Escuela Audiovisual Al Borde; reflete sobre as possibilidades de pensarmos sobre ativismo queer no contexto latinoamericano; e, por fim, analisa algumas das produções audiovisuais do Mujeres Al Borde, naquilo que compreendem como seu artivismo, neologismo que articula arte e ativismo. Enfocam-se as maneiras pelas quais esses coletivos produzem redes de colaboração transnacionais em contextos geopolíticos globalizados dissidentes, ao mesmo tempo em que buscam, através da relação que criam entre arte e política, promover transformação social e meios de expressão visual para comunidades LGBTQ, cultivando queer artivismos feministas no sul e no norte globais.

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Publicado

2015-03-09

Como Citar

Ferreira, G. B. (2015). Margeando artivismos globalizados: nas bordas do mujeres al borde. Revista Estudos Feministas, 23(1), 207–218. https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Dossiê