La generificación de cuerpos de deportistas trans y políticas de biologización del sexo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n279304Resumen
El objeto es problematizar el deporte como un dispositivo que desafía los cuerpos a partir del conocimiento biológico y de prácticas biotecnológicas, lo cual construye relaciones de género, sexo y sexualidad en los deportistas. Para ello, se propone discutir sobre estas prácticas en situaciones que involucraron tanto a deportistas mujeres como transexuales en el ámbito deportivo nacional e internacional, con la intención de observar las formas en que se reconocen las pertinencias de estos sujetos con el campo deportivo. Se interpela que en estas situaciones los recursos para categorizar el sexo, el género y la sexualidad se sustentaron bajo el amparo de discursos biologicistas y biotecnológicos moleculares y genéticas. Se considera que la biología del cuerpo de los deportistas no debiera verse como un recurso discursivo totalizador en las identidades de estos sujetos.
Descargas
Citas
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: ARGOS, 2009.
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp, 2008.
BUENO JÚNIOR, Carlos Roberto; PEREIRA, Marcelo Gomes. “A biologia molecular como ferramenta no esporte de alto desempenho: possibilidades e perspectivas”. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Porto Alegre, v. 31, n. 3, p. 231-249, maio 2010. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32892010000300016&lng=es&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em 01/06/2020
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CAMARGO, Wagner Xavier de. “Dilemas insurgentes no esporte: as práticas esportivas dissonantes”. Movimento, Porto Alegre, v. 22, n. 4, p. 1.337-1.350, out./dez. 2016. Disponível em https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/66188. Acesso em 31/05/2020.
CAMARGO, Wagner Xavier de. “O armário da sexualidade no mundo esportivo”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 26, n. 1, e42816, 2018. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/42816. Acesso em 01/06/2020.
CONNELL, Robert William. “La organización social de la masculinidad”. In: VALDÉS, Teresa; OLAVARRIA, José (Orgs.). Masculinidad/es poder y crisis. Santiago, Chile: FLACSO, 1997. p. 31-61.
DURANGO, Jheyner A. “Primera transexual colombiana compite por cupo a Olímpicos de Río”. El Colombiano, 23/04/2016. Disponível em https://www.elcolombiano.com/deportes/otros-deportes/primera-transexual-colombiana-compite-por-cupo-a-olimpicos-de-rio-AF4025534. Acesso em 29/06/2021.
ESPOSITO, Roberto. Bios: biopolítica e filosofia. Tradução de Wander Melo Miranda. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.
FAUSTO-STERLING, Anne. “Dualismos em duelo”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 17-18, p. 9-79, 2002. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-83332002000100002&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 01/06/2020.
GARCIA, Rafael Marques; PEREIRA, Erik Giuseppe Barbosa. A trajetória pessoal de Tifanny Abreu no esporte de alto rendimento. Movimento, Porto Alegre, v. 25, e25032, 2019. Disponível em https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/66188. Acesso em 01/06/2020.
GLOBO ESPORTE. “Envolvida em polêmica, Tiffany desabafa: ‘Força de uma mulher’”. Globo Esporte, Rio de Janeiro, 14/01/2018. Disponível em https://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/envolvida-em-polemica-tiffany-desabafa-forca-de-uma-mulher.ghtml. Acessado em: 07/04/2020.
GOELLNER, Silvana Vilodre. “Mães fortes fazem filhos fortes”: esporte, eugenia e nacionalismo no Brasil no início do século XX. 2004. Mimeografado.
JAEGER, Angelita Alice; GOELLNER, Silvana Vilodre. “O músculo estraga a mulher? A produção de feminilidades no fisiculturismo”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 3, 2011. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2011000300016. Acesso em 01/06/2020.
ISTO É. “Jogadores de futebol transgênero abrem caminho na Argentina”. Isto é, 24/04/2020. Disponível em https://istoe.com.br/jogadores-de-futebol-transgenero-abrem-caminho-na-argentina/. Acesso em: 18/10/2020.
LE BRETON, David. Rostos: ensaio de antropologia. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. Petrópolis: Vozes, 2019.
LEAL, Ignacio. “¿Qué fue de la atleta fantástica?”. La Tercera, 26/02/2020. Disponível em https://www.latercera.com/el-deportivo/noticia/que-fue-de-la-atleta-fantastica/3XLNBZY7QBAK7J5BNQOB5DOH4Y/. Acesso em: 18/10/2020.
LOURO, Guacira Lopes. “Sexualidades contemporâneas: políticas de identidade e de pós identidade”. In: UZIEL, Ana Paula; RIOS, Luis Felipe; PARKER, Richard (Orgs.). Construções da sexualidade: gênero, identidade e comportamento em tempos de AIDS. Rio de Janeiro: Pallas: Programa de Gênero e Sexualidade IMS/UERJ e ABIA, 2004.
MADEIRA, Cláudia. Híbrido: do mito ao paradigma invasor? Lisboa: Editora Mundos Sociais, 2010.
NICHOLSON, Linda. “Interpretando o gênero”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 2, 2000. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/11917. Acesso em 01/06/2020.
PRECIADO, Paul. Testo junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: N-1 edições, 2018.
PRECIADO, Paul. Manifesto contrassexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: N-1 edições, 2014.
RABINOW, Paul. “Artificialidade e iluminismo: da sociobiologia à biossociabilidade”. In: RABINOW, Paul. Antropologia da razão. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. p. 135-157.
SANTOS, Ana. “Corpos transviados, corpos falhados: a arte queer do fracasso no desporto”. Revista Transversos, Rio de Janeiro, n. 14, p. 150-165, dez. 2018. Disponível em https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/transversos/article/view/39335/27598. Acesso em 01/06/2020.
SIBILIA, Paula. O homem pós-orgânico: corpo, subjetividade e tecnologias digitais. 2. ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.
SILVEIRA, Viviane Teixeira; VAZ, Alexandre Fernandez. “Doping e controle de feminilidade no esporte”. Cadernos Pagu, Campinas, v. 42, p. 447-475, jan./jun. 2014. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-83332014000100447&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em 01/06/2020.
TIQQUN. Contribuições para a guerra em curso. Tradução de Vinícius Nicastro Honesko. São Paulo: N-1 edições, 2019.
UOL. “Bicampeã olímpica recorre à Justiça contra regra para reduzir testosterona”. UOL, São Paulo, 18/05/2018. Disponível em https://www.uol.com.br/esporte/atletismo/ultimas-noticias/2018/06/18/bicampea-olimpica-recorre-a-justica-contra-regra-para-reduzir-testosterona.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em 03/04/2020.
VEJA. “Vôlei: Tifanny Abreu passa por cirurgia de feminização facial”. Veja, São Paulo, 10/05/2018. Disponível em https://veja.abril.com.br/esporte/volei-tifanny-abreu-passa-por-cirurgia-de-feminizacao-facial/. Acesso em 07/04/2020.
WADA-AMA. WORLD ANTI-DOPING AGENCY. Wada News, n. 1, Feb. 2002. Disponível em https://www.wada-ama.org/en/resources/play-true/wada-news-february-2002. Acesso em 01/06/2020.
WADA-AMA. WORLD ANTI-DOPING AGENCY. Play True, n. 2, 2007. [PDF].
WADA-AMA. WORLD ANTI-DOPING AGENCY. Play True, Special Issue: Commonwealth Youth Games, Jan. 2008. Disponível em https://www.wada-ama.org/en/resources/education-and-awareness/play-true-magazine-2008-commonwealth-youth-games. Acesso em 01/06/2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.