De la masculinidad hegemónica a la masculinidad queer/cuir/kuir: disputas en el deporte
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n279307Resumen
Este ensayo analiza las disputas sociales sobre los significados sobre la masculinidad en el deporte brasileño, discutiendo temas contemporáneos que han tensado los significados de lo masculino en este contexto. Para apoyar esta discusión, es realizada una crítica posfundacional de la noción de masculinidad hegemónica de Raewyn Connell, basada en los estudios de Ernesto Laclau y Chantal Mouffe, y recurriendo a las perspectivas postestructuralistas de Jacques Derrida y Judith Butler, además de incorporar las crítica decolonial de las teorías del Norte Global, proponiendo el constructo teórico de la masculinidad queer/cuir/kuir para interpretar los significados de lo masculino en el contexto contemporáneo del deporte brasileño.
Descargas
Citas
BANDEIRA, Gustavo Andrada. Uma história do torcer no presente. Elitização, racismo e heterossexismo no currículo de masculinidade dos torcedores de futebol. Curitiba: Appris, 2019.
BARRETO, Túlio Velho. “As recentes manifestações de torcidas antifascistas no Brasil”. Ludopédio, São Paulo, v. 6, p. 1-5, 2020. Disponível em https://bit.ly/37zirnE. Acesso em 15 de jun. 2020.
BRITO, Leandro Teofilo de. Enunciações de masculinidade em narrativas de jovens atletas de voleibol: leituras em horizonte queer. 2018. Doutorado (Programa de Pós-graduação em Educação) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
BUTLER, Judith. Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo”. São Paulo: N-1, 2019.
BUTLER, Judith. Deshacer el género. Buenos Aires: Paidós, 2012.
BUTLER, Judith. Lenguaje, poder e identidad. Madrid: Editorial Síntesis, 2009.
BUTLER, Judith; AHMED, Sara. Entrevista. “Judith Butler: ‘boa parte de teoria queer foi dirigida contra o policiamento da identidade”’. Revista Comciência, Campinas, vol. 1, n. 185, fev. 2017. Disponível em https://bit.ly/2UMIlyS. Acesso em 15/06/2020.
CAMARGO, Wagner Xavier de. “Futebol e preconceito: por que o número 24 incomoda o mundo masculino?”. Ludopédio, São Paulo, v. 128, n. 10, p. 1 - 3, fev. 2020a. Disponível em https://bit.ly/3d5Sjls. Acesso em 15/06/2020.
CAMARGO, Wagner Xavier de. “O armário da sexualidade no mundo esportivo”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 26, n.1, p. 1-18, 2018. Disponível em https://bit.ly/2N3Najj. Acesso em 15/06/2020.
CAMARGO, Wagner Xavier de. “Transmasculinidades no/do futebol”. Ludopédio, São Paulo, v. 134, n. 21, ago. 2020b. Disponível em https://bit.ly/2GoAeow. Acesso em 1/11/ 2020.
CASTRO, Susana de. “O papel das escolas no combate às masculinidades tóxicas”. Revista Aprender, Vitória da Conquista, n. 20, p. 75-82, jul/dez. 2018. Disponível em https://bit.ly/3d5SxJk. Acesso em 21/06/2020.
CONNELL, Raewyn. “Questões de gênero e justiça social”. Século XXI: Revista de Ciências Sociais, Santa Maria, v. 4, n. 2, p. 11-34, 2014. Disponível em https://bit.ly/2zzQPlI. Acesso em 15/06/2020.
CONNELL, Raewyn. Gênero em termos reais. São Paulo: nVersos, 2016.
CONNELL, Raewyn. Masculinidades. México: UNAM-PUEG, 2003.
CONNELL, Raewyn. The men and the boys. Berkeley: The University of California Press, 2000.
CONNELL, Raewyn; MESSERSCHIMIDT, James. “Masculinidade hegemônica: repensando o conceito”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 21, n.1, p. 241-280, 2013. Disponível em https://bit.ly/3hDgvzh. Acesso em 15/06/2020.
CONNELL, Raewyn; PEARSE, Rebecca. Gênero: uma perspectiva global. São Paulo: nVersos, 2015.
COSTA, Pêdra. “The Kuir Sauvage”. Revista Concinnitas, Rio de Janeiro, v. 1, n. 28, p. 355-359, 2016. Disponível em https://bit.ly/2N3C2CR. Acesso em 15/06/2020.
COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro; POCAHY, Fernando Altair. “Dissidências epistemológicas à brasileira: uma cartografia das teorizações queer na pesquisa em educação”. Revista InterAção, Santa Maria, v. 42, n. 3, p. 608-631, 2017. Disponível em https://bit.ly/3cZaJ7q. Acesso em 15/06/2020.
DERRIDA, Jacques. Esporas. Os estilos de Nietzche. Rio de Janeiro: Nau editora, 2013.
DERRIDA, Jacques. Limited inc. Campinas: Papirus, 1991.
DERRIDA, Jacques. Papel máquina. São Paulo: Estação liberdade, 2004.
DERRIDA, Jacques. Posições. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
DERRIDA, Jacques; PERETTI, Cristina. “Entrevista con Jacques Derrida”. Política y sociedad, Madrid, n. 3, p. 101-106, mai./ago. 1989. Disponível em https://bit.ly/3e5ngHV. Acesso em 15/06/2020.
DERRIDA, Jacques; ROUDINESCO, Elisabeth. De que amanhã... diálogo. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
DUNNING, Eric. “O esporte como um domínio masculino: observações sobre as fontes sociais da identidade masculina e suas transformações”. In: REIS, Heloisa Helena Baldy dos (Org.). Sociologia do esporte e os processos civilizatórios. São Paulo: Anablume, 2014, p. 233-254.
FALCONÍ, Diego. “De lo queer/cuir/cuy(r) en América Latina: accidentes y malos entendidos en la narrativa de Ena Lucía Portela”. Mitologías hoy, Barcelona, n. 10, p. 95-113, 2014. Disponível em https://bit.ly/3hwW7zC. Acesso em 15/06/2020.
FIALHO, Fabrício Mendes. “Uma crítica ao conceito de masculinidade hegemônica”. Working Papers, Lisboa, WP9-06, p. 1-14, set. 2006. Disponível em https://bit.ly/2C2qmht. Acesso em 15/06/2020.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.
GRENHA, Tatiana; RODRIGUES, Carla. ‘“Coreografias’: entrevista com Jacques Derrida”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 27, n. 1, e50638, 2019. Disponível em https://bit.ly/2ACrFTW. Acesso em 15/06/2020.
JARDIM, Juliana Gomes. “Cis-heteronormatividade, MMA, Educação Física e sociedade”. Movimentalidade, Bauru, abr. 2020. Disponível em https://bit.ly/37w1yKq. Acesso em 15/06/2020.
JESUS, Diego Santos Vieira de. “’Futebol é coisa para mano, mana e mona’? A LiGay Nacional de Futebol Society do Brasil”. Revista Periódicus, Salvador, v. 1, n. 10, p. 343-372, 2018. Disponível em https://bit.ly/30LiZFG. Acesso em 15/06/2020.
JESUS, Jaqueline Gomes de. Homofobia: identificar e prevenir. 2ª ed. Rio de Janeiro: Metanoia, 2015.
LACLAU, Ernesto; MOUFFE, Chantall. Hegemonia e estratégia socialista. São Paulo: Intermeios, 2015.
LUGONES, Maria. “Colonialidade e gênero”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2020, p. 52 – 83.
MENDONÇA, Daniel de; RODRIGUES, Léo Peixoto. “Em torno de Ernesto Laclau: pós-estruturalismo e teoria do discurso”. In: MENDONÇA, Daniel de; RODRIGUES, Léo Peixoto (Orgs.). Pós-estruturalismo e teoria do discurso: em torno de Ernesto Laclau. EdiPucRs, 2008, p. 47-57.
MOMBAÇA, Jota. “Para desaprender o queer dos trópicos: desmontando a caravela queer”. Ssexbbox, 2016. Disponível em https://bit.ly/3p5kBUo. Acesso em 6/11/2020.
MORAES, Carolina Farias; BONFIM, Aira Fernandes. “Mulher no futebol: no campo e nas arquibancadas”. In: STEFANO, Daniela; MENDONÇA, Maria Luísa. (Orgs.). Direitos Humanos no Brasil 2016: Relatório da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. 1ed.São Paulo: Outras Expressões, 2016, p. 177-188.
NASCIMENTO, Tatiana. “Da palavra queerlombo ao cuírlombo da palavra”. Palavra, Preta!, 2018. Disponível em https://bit.ly/3k5o55I. Acesso em 06/11/2020.
PELÚCIO, Larissa. “O Cu (de) Preciado? Estratégias cucarachas para não higienizar o queer no Brasil”. Iberic@l: Revue d´études ibériques et ibéro-américaines, Paris, v. 1, p. 123-136, jul. 2016. Disponível em https://bit.ly/2Y2SQAc. Acesso em 15/06/2020.
PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. “Queer decolonial: quando as teorias viajam”. Contemporânea, São Carlos, v. 5, n. 2, p. 411-437, jul./dez. 2015. Disponível em https://bit.ly/2N0paNV. Acesso em 15/06/2020.
PERRA, Hija de. “Interpretações imundas de como a teoria queer coloniza nosso contexto sudaca, pobre de aspirações e terceiro-mundista, perturbando com novas construções de gênero aos humanos encantados com a heteronorma”. Periódicus, Salvador, v. 1, n. 2, p. 1-8, 2014. Disponível em https://bit.ly/32lrCGU. Acesso em 06/11/2020.
PINTO, Maurício Rodrigues. “Prazer, meu nome é Marcelo!”. Ludopédio, São Paulo, v. 128, n. 23, 2020. Disponível em https://bit.ly/35ZHAHQ. Acesso em: 03/11/2020.
PINTO, Maurício Rodrigues. “Torcidas queer e livres em campo: sexualidade e novas práticas discursivas no futebol”. Ponto Urbe. Revista do núcleo de antropologia urbana da USP, São Paulo, n. 14, 2014. Disponível em https://bit.ly/2Av4vPB. Acesso em 15/06/2020.
PRECIADO, Paul B. Testo Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: n-1 edições, 2018.
RODRIGUES, Carla. “Por um feminismo que vá além das mulheres”. Outras palavras, set. 2015. Disponível em https://bit.ly/2Y5HZ8T. Acesso em 15/06/2020.
RODRIGUES, Carla. Coreografias do feminino. Florianópolis: Editora mulheres, 2009.
SALIH, Sara. Judith Butler e a teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.
SAN MARTIN, Felipe Rivas. “Diga ‘queer’ con la lengua afuera: sobre las confusiones del debate latinoamericano”. In: SAN MARTIN, Felipe Rivas (Org). Por un feminismo sin mujeres. Santiago de Chile, CUDS, 2011. pp. 59-75.
TOLEDO, Luiz Henrique; CAMARGO, Wagner Xavier. “Futebol dos futebóis: dissolvendo valências simbólicas de gênero e sexualidade por dentro do futebol”. FuLiA/UFMG, Belo Horizonte, v. 3, n. 3, p. 93-107, set./dez. 2018. Disponível em https://bit.ly/3d2mDxf. Acesso em 25/06/2020.
TRÁVEZ, Diego Falconí; CASTELLANOS, Santiago; VITERI, María Amelia (Orgs.). Resentir lo queer en América Latina: diálogos desde/con el Sur. Madrid: Egales Editorial, 2014.
VIGARELLO, Georges. “Virilidades esportivas”. In: CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges. História da virilidade 3: a virilidade em crise? Séculos XX-XXI. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 269-301.
WALSH, Catherine. “Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver”. In: CANDAU, Vera. Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro, v. 7, p. 12-43, 2009.
WARNER, Michael. Fear of a queer planet. Minnesota: Minnesota Press, 1991.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista Estudos Feministas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.