LA OBJETIVACIÓN DE LA MUJER EN LAS ADAPTACIONES CINEMATOGRÁFICAS DE IRACEMA
DOI:
https://doi.org/10.5007/2178-4582.2019.e65743Resumen
Este estudio aborda la objetivación de las mujeres en el cine de las películas Iracema, uma transa amazônica (1974)e Iracema, a virgem dos lábios de mel (1979). La investigación bibliográfica se llevó a cabo sobre el contexto socio-político del cine en Brasil en la década de 1970 y el análisis cinematográfico basado en la teoría feminista del cine, con las principales guias Laura Mulvey, Molly Haskel, Claire Johnston y Mary Ann Doane. Los resultados señalaron que, incluso cuando se trata de películas con diferentes propuestas, ya que una tiene una intención política de denuncia social y la otra refleja una adaptación cinematográfica canónica, ambas muestran signos del proceso de objetivación de las mujeres en la construcción de la protagonista. Esto destaca la preexistencia de procesos misóginos en la producción del cine contemporáneo. Concluimos que la teoría feminista del cine sigue como un referente crítico relevante para el análisis y la relectura fílmica.
Citas
ADORNO, Theodor. W. Minima Moralia: reflexões sobre a vida lesada. Rio de Janeiro: Beco do Azouge, 2008.
ABREU, Nuno Cesar. Boca do Lixo: cinema e classes populares. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2006.
ACSELRAD, Marcio. A teoria feminista vai ao cinema: configurações e reconfigurações do feminino na tela. Vozes e Diálogo, v. 14, n. 01, 2015.
AUGÉ, Marc. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Papirus Editora, 1994.
BERGER, John. Modos de ver. Rio de Janeiro, Rocco, 1999.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970.
DOANE, Mary A. The Desire to Desire: The Woman's Film of the 1940's. Indiana University Press, 1987.
HASKELL, Molly. From reverence to rape: The treatment of women in the movies. University of Chicago Press, 2016.
JOHNSTON, Claire. Women’s cinema as counter-cinema. Londres: Society for Education in film and television, 1973.
JUNIOR, Luis Alberto Gottwald. Pornochanchada ou filme histórico?: uma análise do erotismo em Iracema: a virgem dos lábios de mel-1979. Métis: história & cultura, v. 13, n. 26, 2014.
KAMITA, Rosana Cássia. Relações de gênero no cinema: contestação e resistência. Estudos Feministas, v. 25, n. 3, p. 1393-1404, 2017.
KAPLAN, E. Ann. A mulher e o cinema: os dois lados da câmera. Trad. Helen M. Potter Pessoa. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
KILOMBA, Grada. Plantation Memories: Episodes of Everyday Racism. Münster: Unrast Verlag, 2012. Disponível em: https://goo.gl/w3ZbQh. Acesso em: 12 dez 2017.
LORDE, Audre. Não existe hierarquia de opressão. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019a.
LORDE, Audre. Idade, raça, classe e gênero: mulheres redefinindo a diferença. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019b.
MACHADO, Arlindo. O sujeito na tela: modos de enunciação no cinema e no ciberespaço. São Paulo: Paulus, 2007.
MULVEY, Laura. Prazer visual e o cinema narrativo. In: XAVIER, Ismail (org). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Edições Graal: Embrafilme, 2008.
NOGUEIRA, Conceição. Gênero na psicologia social e as teorias feministas: dois caminhos entrecruzados. In: Portugal, FT; Jacó-Vilela, A.N.(Org) Clio-psyché. Gênero, psicologia e história. Rio de Janeiro: NAU, 2012.
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas: Papirus, 2003.
WOOLF, Virgínia. Um teto todo seu. São Paulo: Tordesilhas, 2014.
WOITOWICZ, Karina Janz; PEDRO, Joana Maria. O Movimento Feminista durante a ditadura militar no Brasil e no Chile: conjugando as lutas pela democracia política com o direito ao corpo. Espaço Plural, v. 21, p. 43-56, 2009.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
A aprovação dos textos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação na Revista de Ciências Humanas - UFSC, que terá a exclusividade de publicá-los em primeira mão. O autor continuará, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, recomenda-se a menção à primeira publicação em Revista de Ciências Humanas.
Política de Acesso Livre – A RCH é publicada sob o modelo de acesso aberto sendo, portanto, livre para qualquer pessoa ler, baixar, copiar e divulgar.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas.
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons
.