Vicissitudes da indústria cultural em tempos de globalização

Autores

  • Alex Sander da Silva Universidade do Extremo Sul Catarinense

DOI:

https://doi.org/10.5007/2178-4582.2010v44n2p331

Resumo

Neste artigo se examinam algumas conseqüências, para o campo da educação, do modelo de conformação cultural adotado pela indústria   cultural sob o signo da globalização. Na raiz do problema da educação, encontra-se a intricada questão do papel que desempenha a indústria cultural globalizada. Aqui nos interessa apontar para três elementos fortes que se intercalam entre si: a) o poder da produção e do consumo de bens culturais imposto pela indústria cultural; b) o evidente processo de disolução da subjetividade como marca registrada de uma sociedade em  que os indivíduos são absorvidos por ela mesma, ou seja, pela massificação  cultural;c) uma educação danificada que se alinha, principalmente, aos aspectos que dificultam a resistência crítica. A intenção aqui é anotar como os mecanismos da indústria cultural contribuem para o modelo de conformação cultural atual. Nesse sentido, busca-se demarcar a necessidade de resistir aos ditames dessa conformação, de modo particular, pelos  processos educacionais.

Biografia do Autor

Alex Sander da Silva, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Alex Sander da Silva Possui graduação em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (1996) e Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005). Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande de Sul (2010). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Fundamentos da Educação, Epistemologia, Filosofia da Educação e Teorias da Educação. Foi organizador do livro Tessituras pedagógicas da produção discente do ano de 2009. Atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina.Certificado pelo autor em 17/01/12

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Publicado

2010-04-24

Edição

Seção

Artigos