“Avec hésitance”: Lavergne’s Footnotes and Translations of Finnegans Wake
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4237.2012n12p20Resumo
Tradução e anotação são atividades comparáveis, e frequentemente coincidentais, ou operações colaborativas, porque compartilham do mesmo ímpeto e das mesmas ansiedades: as assunções, preocupações e restrições éticas, filosóficas e políticas que conformam a decisão de anotar um dado texto são precisamente aquelas que conformam as decisões que toma um tradutor. Neste ensaio, ao explorar essa relação, enfoca-se o uso de notas de rodapé de Philippe Lavergne em sua tradução do Finnegans Wake de 1982. Com base no princípio de que um caso extremo (como sempre é o do Wake) se mostra como o teste mais rigoroso de pressuposições teóricas, neste ensaio são comparados os propósitos e os métodos de Lavergne para suas notas de rodapé e para sua tradução com as formas próprias de auto-tradução e auto-anotação do Wake, com o fim de demonstrar que qualquer poética é, por definição, tão provisória, comprometida e discrepante quanto uma poética da tradução.
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