Entre idiomas ocidentais e o chinês: o império dos significados na tradução da poesia, a exemplo de Mao Dun
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
Com bases na análise do texto “Some thoughts on translating poetry”, escrito em 1922 por Mao Dun, importante escritor chinês e promotor da Nova Literatura na China, este artigo convida o leitor a uma reflexão sobre a tradução platônica (Berman, 2007) praticada na poesia ocidental traduzida para o chinês, no contexto do Movimento da Nova Cultura na China. Dadas as origens linguísticas notavelmente distintas entre o chinês e idiomas indo-europeus, parte-se do princípio da impossibilidade (ou da remota possibilida-de) de recriação acústico-sonora de versos de um idioma (ocidental) a outro (chinês), e vice-versa, e com isso privilegia-se a tradução semântica (ou a tradução por sentido).
ABSTRACT
Departing from the analysis of the essay ”Some thoughts on translating poetry“, written in 1922 by Mao Dun – an important Chinese writer and promoter of the so called New Literature in China –, this article invites the reader to reflect on the concept of Platonic translation (Berman, 2007) practiced by translators of Western poetry into Chinese in the context of the New Culture Movement in China. Given the remarkably different origins of Chinese and Indo-European languages, we depart from the principle that it is impossible (or remotely possible) to recreate the acoustic effects of verses from one language (western) into another (Chinese) and vice versa, and because of that semantic translation (or translation according to sense) is dominant.
Keywords: Chinese poetry; Platonic translation; Sound aspects in poetry translation.
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