O curioso público (théatron) silencioso do Crítias

Autores

  • Alice Bitencourt Haddad Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Este artigo visa a explicitar algumas dificuldades ao se traduzir o Crítias de Platão, especialmente o passo 106e-108d, onde se encontra a expressão “tò théatron”, que gerou muitas controvérsias e interpretações. A nossa é baseada na comparação entre a introdução de Crítias e a de Tucídides (1.21-22), que mostra que o público aludido e sua severa crítica são esperados pelo historiador “que executa” sua narrativa.

ABSTRACT

This paper aims to make some difficulties in translating Plato’s Critias explicit, especially the excerpt between 106e-108d, where we find the expression “tò théatron”, which has  sparked off many contro-versies and interpretations. Ours is based on the comparison between Critias’ introduction and Thucydides’ (1.21-22), which shows that the men-tioned audience and its severe judg-ment are expected by a “performer historian”.

Keywords: Plato; Critias; Translation; History; Performance.


Biografia do Autor

Alice Bitencourt Haddad, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Possui Graduação (2000), Mestrado (2003) e Doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Atualmente é Professor Adjunto II do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e professora do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Lógica e Metafísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Antiga.

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Publicado

2013-08-02

Edição

Seção

Dossiê: Em Torno dos Clássicos (Org. Mauri Furlan)