Entre minúcias poéticas: a tradução da pontuação em Milton, de William Blake

Autores

  • Juliana Steil Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4237.2012n11p388

Resumo

O presente artigo discute a tradução da pontuação usada por Blake em seus livros proféticos, concentrando-se em Milton. Para isso, examina especialmente duas traduções desse poema em língua portuguesa: a realizada por Manuel Portela (Blake, 2009) e uma tradução de estudo. Argumenta-se que a pontuação não convencional de Blake reflete inclinações filosóficas de sua obra profética, de forma que a opção de normalizar o referido recurso no texto traduzido pode levar a um enfraquecimento da estrutura poética da obra em questão.

Biografia do Autor

Juliana Steil, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Letras pela Universidade do Vale do Itajaí (2004), mestrado e doutorado em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007; 2011). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Inglesa e de Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: poesia em língua portuguesa, tradução, poesia em língua inglesa, William Blake.

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Publicado

2012-07-19

Edição

Seção

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