O resgate e a ressignificação da obra através da tela em “Flores Incultas” de Luiza Amélia de Queiroz
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-9288.2023.e93831Palavras-chave:
Tecnologia, Podcast, Resgate, Ressignificação, Estratégia de LeituraResumo
Revisitar uma obra literária dá sempre a possibilidade de ressignificar o texto por meio de uma nova visão lançada sob essa obra. Nesta perspectiva, o objetivo desta investigação é realizar um levantamento da obra Flores Incultas (2015) da autora piauiense Luiza Amélia de Queiroz, ressignificando esse texto literário poético, por meio das tecnologias digitais ao propor a divulgação dos poemas através de um Podcast com a recitação, disponibilizada em plataformas de streaming como o Spotify e o Deezer. Ademais, essa pesquisa é atravessada por um percurso metodológico, contando com uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. Para embasamento teórico nos respaldamos nas concepções de Jenkins (2009); Hayles (2009); Cupani (2016); Crestani et al (2019), entre outros. Para tanto, realizou-se o recorte do objeto ao selecionar oito poemas como os primeiros a serem transformados em episódios e divulgados nas plataformas digitais supracitadas, tais poemas seguem linhas temáticas, a saber, os sentimentos telúricos da terra natal, a infância, a família, a luta e reflexão da condição da mulher escritora no século XIX. Diante disso, serão aplicadas, estratégias de leitura literária no médio digital, partindo da reflexão de que é possível relacionar à instrumentalidade das tecnologias digitais mediante o acesso às informações literárias e históricas, ora perdidas, ora esquecidas no espaço-tempo, por isso, propõe-se levar o texto escrito no século XIX pela poetisa oitocentista a uma gama de leitores cada vez mais diversificados do século XXI, por meio do podcast.
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