Visualidade computacional e fissuras do pós-digital: uma aproximação às imagens invisíveis de Trevor Paglen

Auteurs

  • André Góes Mintz Universidade Federal de Minas Gerais

DOI :

https://doi.org/10.5007/1807-9288.2018v14n1p75

Résumé

Este artigo tem por objetivo descrever aspectos de uma visualidade computacional reflexivamente abordados em alguns trabalhos recentes do artista estadunidense Trevor Paglen. Buscamos, neste esforço, descrever configurações particulares da visão enquanto construto histórico e sociotécnico, que hoje seria marcado pela mediação, cada vez mais difundida, de tecnologias de visão computacional. Situamos tal questão em relação à discussão do pós-digital, categoria que visa nomear um estágio avançado de inserção das tecnologias digitais no mundo contemporâneo. Argumentamos que o trabalho de Paglen, ao abordar reflexivamente as mediações computacionais do visível, tensiona certas perspectivas da estética pós-digital que se caracterizam por uma naturalização da mediação digital e de seu abandono como categoria distintiva.

Biographie de l'auteur

André Góes Mintz, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando (2017-) em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais, com bolsa concedida pela CAPES. Master of Arts (2017) em Media Arts Cultures pela Aalborg University (Dinamarca), Lodz University (Polônia) e Danube University Krems (Áustria). Mestre (2015) e Bacharel (2009) em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi professor da Associação Imagem Comunitária (AIC) de 2013 a 2015, atuando no no curso técnico em Produção Multimídia da Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia em disciplinas da área de mídias e artes digitais. Foi coordenador do núcleo de audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG de 2013 a 2014 e assessor de audiovisual da mesma instituição de 2010 a 2013, responsável por atividades relacionadas à fachada digital e ao planetário digital fulldome. Foi coordenador do Marginalia+Lab, laboratório colaborativo de arte e tecnologia e membro do coletivo Marginalia Project, de 2009 a 2012. Tem experiência na área de artes e comunicação, com ênfase em audiovisual, mídias digitais e interativas e na relação arte e tecnologia.

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Publiée

2018-08-01

Numéro

Vol. 14 No 1 (2018)

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