Desinventando e (re)constituindo línguas
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8420.2015v16n2p9Resumo
Neste artigo defendemos que embora a natureza problemática da construção das línguas tenha sido considerada por uma série de autores céticos, assumindo de que não haveria alguma coisa como o inglês, ou qualquer outra língua, essa abordagem crítica para as línguas ainda precisa fomentar um entendimento mais amplo sobre os processos de invenção. Uma parte central de nosso argumento, portanto, é que não basta considerar que as línguas tenham sido inventadas e nem que as metalinguagens constroem o mundo de formas específicas; ao invés disso, precisamos compreender a relações estabelecidas entre os diferentes regimes metadiscursivos, as invenções linguísticas, a história colonial e as estratégias de desinvenção e reconstituição das línguas. Quaisquer projetos de linguística (aplicada) crítica que pretendam lidar com as línguas no mundo contemporâneo, a despeito de quão estimáveis eles sejam, devem também buscar compreender os efeitos linguísticos nocivos que esses projetos podem produzir, sendo confrontados pela necessidade de uma desinvenção e reconstituição das línguas.
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