Discursos sobre Gírias: Implicações para Aulas de Inglês no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8420.2014v15n1p71Resumo
Há basicamente dois discursos no que diz respeito ao vocabulário gírio: um é fundamentado na perspectiva purista de língua (na qual a gíria é considerada um vocabulário feio, pobre e/ou sujo); por outro lado, a perspectiva sócio-histórico-cognitiva entende a gíria enquanto rico componente linguístico (BARRA, 2007; MATTIELLO, 2005; ZARBALIYEVA, 2012). Levando isso em consideração, o presente estudo qualitativo-hermenêutico objetiva investigar que ideologia está presente nos discursos de professores de inglês do Ensino Médio. Além disso, o foco do presente estudo também diz respeito à investigação de possíveis implicações da referida ideologia para as aulas de inglês no contexto brasileiro. Para as finalidades supracitadas, os professores foram entrevistados e seus discursos foram analisados sob a abordagem da Análise Crítica do Discurso (MACHIN; MAYER, 2012), mais especificamente fundamentado na perspectiva sociocognitiva (WODAK & MEYER, 2009). Os resultados mostram que os discursos dos professores embasam-se em ambas as perspectivas (purista e sócio-histórico-cognitiva). Como consequência, o uso e ensino de gírias no Brasil são limitados devido a diversos fatores, em especial, ao campo semântico.
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