A Gramática Gerativa na escola: o pensar linguisticamente

Autores

  • Ronald Taveira da Cruz Universidade Federal do Piaui

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8420.2017v18n2p111

Resumo

Desde que o programa gerativo ganhou força nos estudos linguísticos, uma das perguntas mais frequentes é se ele pode ter algum impacto na escola, isto é, o que dele é possível aproveitar para o ensino da gramática. O ensino da gramática é uma questão que tem sido discutida amplamente por professores de Língua Portuguesa e linguistas, com propostas que vão desde uma revisão da gramática até o seu total abandono. Porém, acreditamos que o ensino da gramática deve ser mantido, mas não da forma que está. Podemos rever algumas concepções de ensino da gramática, dentre elas, a gramática como disciplina normativa, o ensino da gramática como transmissão de conteúdos de livros didáticos ou das próprias gramáticas, etc. O objetivo deste trabalho, então, é rever essas concepções e desenvolver uma forma de utilizar algumas noções teóricas (e práticas) com as quais o programa de Chomsky tem avançado. Portanto, este trabalho procura mostrar como algumas noções gerativas podem ser utilizadas na escola, com dois objetivos centrais: o primeiro é o de incentivar o formalismo e a pesquisa na escola, isto é, florescer o pensar científico dos alunos, e o segundo, a produção linguística.

Biografia do Autor

Ronald Taveira da Cruz, Universidade Federal do Piaui

Professor da Universidade Federal do Piauí. Doutor em Lingüística pela Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2018-01-13

Edição

Seção

Gramática e Escola