As pistas gramaticais da argumentação

Autores

  • Denise Mazocco Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Paraná
  • Teresa Cristina Wachowicz Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8420.2017v18n2p192

Resumo

O objetivo deste artigo é realizar um levantamento dos fenômenos gramaticais sintático-semânticos presentes em produções textuais de alunos da Educação Básica (Projeto PIBID Português 2/UFPR). As questões norteadoras centrais são as seguintes: Quais traços gramaticais evidenciam os textos argumentativamente vagos, sem o “projeto do dizer” (POSSENTI, 2002)? E quais evidenciam os textos argumentativamente consistentes e válidos? Em análise de corpus de textos de opinião, coletados no espectro do 6º ano do Ensino Fundamental II até o 3º ano do Ensino Médio, verificamos que o que diferencia os textos é uma semântica genérica ou vaga (MÜLLER, 2003) e uma sintaxe de estrutura argumental esvaziada (RAPOSO, 1992), em detrimento de uma semântica específica e estruturas argumentais sintaticamente controladas. Nesse sentido, as construções sintático-semânticas, mais do que recursos de efeito de sentido, passam a ser efetivamente as pistas gramaticais da argumentação.

Biografia do Autor

Denise Mazocco, Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda em Estudos Linguísticos do Programa de Pós-Graduação em Letras da Unversidade Federal do Paraná. Professora da Sociedade Educacional Machado de Assis. 

Teresa Cristina Wachowicz, Universidade Federal do Paraná

Professora do Departamento de Linguística Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal do Paraná. 

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Publicado

2018-01-13

Edição

Seção

Gramática e Escola