The cartography of signs: a study of lexical variation in libras among deaf people in the metropolitan region of São Luís, Maranhão

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8420.2024.e94730

Keywords:

Brazilian Sign Language, Lexical Variation, Sociolinguistics, Maranhão

Abstract

Based on the understanding that languages are alive and that, for this reason, they go through processes of variation and linguistic change, this research aims to analyze the lexical variation for chameleon in Brazilian sign language produced in four cities of the so-called metropolitan region of São Luís, which includes the capital city of the same name, as well as the cities of São José de Ribamar, Raposa and Paço do Lumiar. The theoretical and methodological framework is that of Variationist Sociolinguistics (LABOV, 2008[1972], Dialectology (CARDOSO, 2010) and studies on sign language. It is argued that the sociolinguistic variety of Maranhão's Portuguese has already been systematically described, but that the same does not occur with sign language. From each of the locations two deaf informants were selected to be interviewed: one male and one female, totaling 08 deaf people interviewed. The results for the proposed lexical signaling is that women did not present significant differences. Moreover, it is evident that the deaf subjects of the research, by presenting variation in the realization of the sign studied here, point to the importance that processes of variation need to move in this direction. The work presented here seeks to contribute to the expansion of these studies.

References

ALVES, Cibelle Corrêa Béliche. Pronomes de segunda pessoa no espaço maranhense. 2015. 152 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Linguística, Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

AZEVEDO, Renan Pires. A cartografia dos sinais: um estudo sociolinguístico da Língua Brasileira de Sinais em São Luís e Bacabal – MA. Projeto (Mestrado em Letras) apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Letras de Bacabal da Universidade Federal do Maranhão, 2023, ms.

BARBOSA, Alana B. A indeterminação do sujeito no falar ludovicense. 122f. Dissertação (Mestrado em Letras). Programa de Pós-Graduação em Letras/UFPR, Curitiba, 2016.

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 25 de abril de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso em: 1 maio 2023.

BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 1 maio 2023.

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; TEMOTEO, Janice Gonçalves; MARTINS, Antonielle Cantarelli. Dicionário da Língua de Sinais do Brasil: A Libras em suas mãos. 3 volumes. São Paulo, SP: Editora da Universidade de São Paulo, 2017.

CARDOSO, Suzana Alice. Geolinguística: tradição e modernidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.

CARDOSO, Suzana Alice. Dialetologia. In: MOLLICA, Maria Cecilia; JUNIOR, Celso Ferrarezi. Sociolinguística, Sociolinguísticas: uma introdução. São Paulo: Editora Contexto, 2016.

CHOMSKY, Noam. Aspectos da Teoria da Sintaxe. Coimbra: Sucessor, 1975.

COELHO, Izete L.; GÖRSKI, Edair M.; NUNES de SOUZA, Christiane M. N; MAY, Guilherme. H. Para conhecer sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2015.

COSERIU, E. A Geografia Linguística. In: COSERIU, E. O homem e sua linguagem. Trad. de Carlos Alberto da Fonseca e Mário Ferreira. Rio de Janeiro, Presença/São Paulo, Universidade de São Paulo, 1982.

COSTA, Messias Ramos. EncicloLibras: produção sistematizada de sinais-termo em língua de sinais brasileira em novos eixos temáticos - LSB e LGP (“Proposta Encinclopédica: EncicloSigno em contexto”). 198f. Tese (Doutorado em Linguística). Programa de Pós-Graduação em Linguística. Universidade de Brasília. Brasília, 2021.

ECKERT, Penelope; MCCONNELL-GINET, Sally. Communities of practice: where language, gender, and power all live. Language and Gender. Cambridge University Press, 1992.

GUMPERZ, John. J. The Speech Community. In: GIGLIOLI, PIER P. (ed.). Language and Social Context. Harmondsworth: Penguin, 1972. p. 219-231.

HONORA, M.; FRIZANCO, Mary L. E. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. Vol. 3. São Paulo: Ciranda Cultural, 2011.

HYMES, Dell H. Foundations in sociolinguistics: an ethnographic approach. Philadephia: University of Pennsylvania Press, 1974.

JUNIOR, Glaucio de Castro. Variação linguística em língua de sinais brasileira: foco no léxico. 123f. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Linguística - Universidade de Brasília. Brasília, 2011.

LABOV, William. Padrões Sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, 2008[1972].

LACERDA, Cristina Broglia F. de. A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e intérpretes sobre essa experiência. In: Cad. Cedes, Campinas, vol. 26, n. 69, p. 163-184, maio/ago. 2006.

LUCAS, Ceil. The Sociolinguistics of Sign Languages. Cambridge University Press: Cambridge/UK, 2004.

MARTELOTTA, Mário Eduardo. Mudança Linguística: uma abordagem baseada no uso. São Paulo: Cortez, 2011.

MENEZES, Ronny Diogenes. Libras: uma reflexão a respeito do histórico de uso do termo. In: Revista Educação, Artes e Inclusão, vol. 15, no 2, abr-jun, 2019, p. 125-144.

MUTTÃO, Melaine Duarte Ribeiro; LODI, Ana Claudia Balieiro. Formação de professores e educação de surdos: revisão sistemática de teses e dissertações. Psicol. Esc. Educ., Maringá, v. 22, 2018, p. 49-56.

PERLIN, Gladis. Identidades Surdas. In: SKLIAR, Carlos (Org.). A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998.

QUADROS, Ronice M. O “Bi” em bilinguismo na educação de surdos. In: LODI, Ana Cristina B.; LACERDA, Cristina Broglia F. (Org.). Uma escola, duas línguas: letramento em língua portuguesa e Língua de Sinais nas etapas iniciais de escolarização. 3ª edição. Porto Alegre: Mediação, 2012, pp. 187-200.

QUADROS, Ronice M. de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. ArtMed: Porto Alegre, 2004.

RAMOS, Conceição de Maria de Araujo; BEZERRA, José de Ribamar Mendes; ROCHA, Maria de Fátima. O português falado no Maranhão: estudos preliminares. São Luís: EDUFMA, 2005.

RAMOS, Conceição de Maria de Araujo; BEZERRA, José de Ribamar Mendes; ROCHA, Maria de Fátima. A diversidade do português falado no Maranhão: o atlas linguístico do Maranhão em foco. São Luís: EDUFMA, 2006.

RAMOS, Conceição de Maria de Araujo; BEZERRA, José de Ribamar Mendes; ROCHA, Maria de Fátima. O português falado no Maranhão: múltiplos olhares. São Luís: EDUFMA, 2010.

RAMOS, Conceição de Maria de A et al (Orgs.). Estudos sociodialetais do Estado do Maranhão. São Luís: EDUFMA, 2019.

SANTOS, Wendel Silva dos. A morfologia do indicativo na expressão do modo subjuntivo em São Paulo e São Luís. 140f. Dissertação (Mestrado em Linguística). Programa de Pós-Graduação em Linguística – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

SANTOS, Wendel Silva dos. Percepções sociolinguísticas acerca da variação subjuntivo/indicativo em São Luís e São Paulo. 240f. Tese (Doutorado em Semiótica e Linguística Geral) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020.

SILVA, Ivani Rodrigues; FAVORITO, Wilma. Surdos na escola: letramento e bilinguismo. Campinas: Rever, 2009. (Coleção Linguagem e Letramento em Foco).

STOKOE, W. Sign Language Structure: An Outline of the Visual Communication Systems of the American Deaf”. Studies in Linguistics: Occasional Papers, 8, Washington, DC: Gallaudet University Press, 1960.

XAVIER, André Nogueira; BARBOSA, Felipe Venâncio. Variabilidade e estabilidade na produção de sinais da Libras. Domínios de Lingu@gem. vol. 11, nº 13. Uberlândia. jul-set. 2017, p. 983-1006.

Published

2024-08-12