Constituência sintática, ambiguidade estrutural e aula de português: o lugar da teoria gramatical no ensino e na formação do professor

Autores

  • Aquiles Tescari Neto Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8420.2017v18n2p129

Resumo

O artigo elege um tópico de teoria sintática – a constituência sintática –, tal qual abordada, por exemplo, em manuais introdutórios de Gramática Gerativa, para justificar a importância do ensino de gramática na educação básica bem como na formação do professor de português. Para tanto, parte de uma revisão de cinco testes de constituência sintática, utilizados no âmbito da teoria Gerativa, para identificar constituintes sujeitos a determinadas operações. Sugere-se que tais testes podem ser utilizados na desambiguação de sentenças estruturalmente ambíguas, o que se revela como importante recurso na construção de textos, servindo, por isso mesmo, à construção de diferentes sentidos. O corolário das reflexões aqui propostas é o reconhecimento do lugar e da importância do ensino de gramática – com contribuições advindas da démarche própria da Gramática Gerativa.

Biografia do Autor

Aquiles Tescari Neto, Universidade Estadual de Campinas

Professor do Departamento de Linguística da Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

2018-01-13

Edição

Seção

Gramática e Escola