0 Direito à Infância na Escola: por uma Educação contra a Barbárie

Autores

  • Jucirema Quinteiro Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4512.2011n24p22

Resumo

Mesmo levando em conta as razões frequentemente alegadas pela maioria dos professores, de que os alunos “reprovam” por carências sociais e “falta de bases”, e, ainda, de que a reprovação constitui uma “sacudideia” para que o aluno se possa tornar mais responsável no ano seguinte, o fenómeno da repetência, neste país, é tão grave que tais justificativas parecem ser insuficientes. Sabemos que os altos índices de repetência escolar atingem todos os países periféricos, com incidência maior na América Latina, sendo o Brasil o país onde estes se apresentam como os mais elevados, ao lado da Guatemala, da Bolivia e da Colômbia. Além disso, os estudos recentes indicam que o abandono não está, primordialmente, vinculado às precárias condições de vida das famílias dos estudantes, mas, na maioria das vezes, trata-se de uma consequência das sucessivas reprovações, manifestando-se, sobretudo, pelo abandono do ano lectivo, nos últimos meses, quando o aluno (a) percebe (sente) que não será aprovado.

 

 

 

 

Biografia do Autor

Jucirema Quinteiro, Universidade Federal de Santa Catarina

Profa. Dra. do Centro de Ciências da Educação, Departamento de Metodologia de Ensino, membro fundadora do GEPIEE - Grupo de Estudos e Pesquisas Infância, Educação e Escola.

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Publicado

2011-06-30

Edição

Seção

Artigos Demanda Contínua