O desenvolvimento infantil e prevenção de transtornos de desenvolvimento: primeira infância no foco dos estudos da infância
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2011n24p36Resumo
O presente texto foi inicialmente publicado no livro organizado pelo professor Michael-Sebastian Honig com o título: Ordnungen der Kindheit: Problemstellungen und Perspektiven der Forschung, publicado pela editora Juventa no ano de 2009 (p.79-102) e nos foi gentilmente cedido pela autora com o compromisso de publicá-lo em alemão, língua em que foi escrito originalmente. Trata-se de uma pesquisa etnográfica que procura acompanhar o processo das normas de desenvolvimento em exames médicos preventivos obrigatórios realizados com as crianças, sendo esses exames compostos por uma série deles que se realizam ao longo dos primeiros anos de vida das crianças, incluídos no que é definido como os de U3 até U9. A pesquisa também acompanha os exames médicos obrigatórios realizados com as crianças antes de elas ingressarem na escola fundamental.O artigo em pauta apresenta uma breve análise da origem histórica do paradigma do desenvolvimento (normal) da criança, suas condições sociais e tecnológicas, bem como, uma breve introdução sobre a diferenciação das disciplinas científicas sobre as crianças nos séculos XIX e XX. Em uma segunda parte do texto é discutida a tematização atual, ou melhor, dizendo a não tematização do “desenvolvimento infantil” no âmbito da nova sociologia da infância; a autora argumenta contra este pano de fundo, em favor da ampliação do anterior “desenvolvimento da infância” a um campo de conhecimento e prática sociológica de pesquisa da infância, objetivando promover uma re-teorização sociológica do desenvolvimento da criança. Na seqüência do texto, este fundamento é tornado plausível com a justificativa de que o desenvolvimento “normal” da criança, desde o final do século XX, esteve sob um modo novo de observação social, em especial através da institucionalização de todas as áreas e regulada por métodos estatais de diagnóstico da infância, os quais tendiam abranger todas as crianças. Na conclusão, são ilustrados as tarefas, os temas de pesquisa e os desafios metodológicos de uma sociologia (empírica) do desenvolvimento da criança e formas de desenvolvimento de observação atreladas a um projeto próprio de investigação.
Para maiores informações sobre o currículo e temas de pesquisas desenvolvidos pela autora, pesquisar nos endereços:
http://www.uni-frankfurt.de/fb/fb04/personen/kelle.html
http://www.uni-frankfurt.de/fb/fb04/forschung/kinderkoerper.html
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