Aporias da tradução entre filosofia e poesia: data, repetição e comemoração na poética de Paul Celan, lida por Jacques Derrida

Autores

  • Luiz Fernando Medeiros de Carvalho Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Serge Margel Universidade de Brasília (UNB)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2176-8552.2022.e87734

Palavras-chave:

Tradução, Repetição, Data, Celan, Derrida

Resumo

Este artigo é um primeiro gesto de interpretação do pensamento do filósofo Jacques Derrida em torno do caráter irrepetível do acontecimento “data” e de sua natureza paradoxal, na medida em que ele se destina a ser comemorado, e, portanto, repetido. O filósofo Jacques Derrida desdobra seu pensamento a partir da interpretação e da tradução que empreende da obra de Paul Celan.

Biografia do Autor

Luiz Fernando Medeiros de Carvalho, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Professor Titular de Literatura Brasileira da UFF. Pós-doc com Sarah Kofman, em 1987(Paris I), Pós-doc com Jacques Derrida, em 1987 (École Normale Supérieure),1994 e 1997 (ESHSS). Mestrado e Doutorado em Letras pela PUC-Rio, em 1978 e 1986, respectivamente, sob a orientação de Silviano Santiago.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6714127200206716

Serge Margel, Universidade de Brasília (UNB)

Filósofo, crítico literário e teórico de cinema. Ensina filosofia na Universidade de Neuchâtel, Suíça. É Professor Visitante na UNB. Publicou cerca de 20 livros e duzentos artigos. Como exemplo de sua produção, pode-se citar Alteridade da Literatura: filosofia, etnografia, cinema, de 2018.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4399503624096330

Referências

CELAN, Paul. Cristal. Tradução de Claudia Cavalcanti. São Paulo: Iluminuras, 2011.

DERRIDA, Jacques. Schibboleth. Paris: Galilée, 1986.

TAMASSIA, Paolo. “Paul Celan, René Char, Correspondance 1954-1968, suivie de la Correspondance René Char – Gisèle Celan-Lestrange (1969-1977)”, Studi Francesi, n. 180, v. LX-III, 2016. Disponível em: http://journals.openedition.org/studifrancesi/5425.

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Publicado

2022-12-30