Spectrophonics in Nathalie Sarraute's theater

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2176-8552.2018n25p104

Abstract

This essay aims to analyze how part of the theater of Nathalie Sarraute can be read as a “spectropoetic”, that is, conceived as a way of working the spectral element in its compositions by means of sound procedure. Guided by sonorous fragmentation, polyphony, vocal and figural duplication, Sarraute's pieces would have as a common feature the emphasis on the auditory dimension and on the acoustic universe of the operations characteristics of sound media, which would result in the creation of zones of tension between temporality and spatiality, sound matter of words and image. Beyond the semantic layer, the voice is thought not only through of the shock force of a material object, but also as the place of an absence that in it becomes a presence. These “spectropoetics” then would be configured as vocal experimentations and listening exercises marked by a lacunar trait, by reduplications and resonances that would characterize the indetermination of absence-presence as a privileged formal procedure of this dramaturgy.

Author Biography

Diego dos Santos Reis, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor (2019), Mestre (2015) e Licenciado (2012) em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio doutoral no Institut d'Études Politiques de Paris/SciencesPo. Bacharel em Artes Cênicas - Teoria do Teatro (2017) pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

References

BLANCHOT, M. A parte do fogo. Tradução de Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

BLANCHOT, M. O espaço literário. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

DERRIDA, J. Espectros de Marx: o Estado da dívida, o trabalho do luto e a nova Internacional. Tradução de Anamaria Skinner. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.

HAUSBEI, K.; HEULOT, F. Monólogo. In: SARRAZAC, J-P. (Org.). Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

JOLLY, G.; SILVA, A. M. da. Voz. In: SARRAZAC, J-P. (Org.). Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

NANCY, J.-L. À escuta. Tradução de Fernanda Bernardo. Belo Horizonte: Edições Chão da Feira, 2014.

RÉGY, C. Le champ de la voix, entrevue a G. Dessons. La Licorne, v. 1, n. 41, p. 43-51. Poitiers: Université de Poitiers, 1997.

RYNGAERT, J-P. Personagem (crise do). In: SARRAZAC, J-P. (Org.). Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

RYKNER, A.; RYNGAERT, J-P. Conversação. In: SARRAZAC, J-P. (Org.). Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

SARRAUTE, N. Théâtre. Paris: Éditions Gallimard, 1978.

SONTAG, S. A. Estética do Silêncio. In: A Vontade Radical. Tradução de João Roberto Martins Filho. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 12 et seq.

SÜSSEKIND, F. Coro, contrários, massa: A experiência tropicalista e o Brasil de fins dos anos 60. In: BASUALDO, Carlos. (Org.). Tropicália: Uma revolução na cultura brasileira. São Paulo: Cosac Naify, 2005.

ZUMTHOR, P. Introdução à Poesia Oral. Tradução de Jerusa Pires Ferreira, Maria Lucia Diniz Porchat e Maria Inês de Almeida. São Paulo: Editora Hucitec, 1997.

Published

2018-06-29