Entre acervos e arquivos: nos traços de um museu

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2176-8552.2021.e84824

Palavras-chave:

arquivo, acervo, museu, identidade

Resumo

Doze anos se passam entre a conferência londrina de Jacques Derrida intitulada Mal d’archive e a inauguração do parisiense Musée du quai Brandly. Este artigo aproxima estes dois eventos, tanto o de junho de 1994 quanto o de junho de 2006, afim de recuperar os traços do processo de construção do conceito de identidade de si e de outros na museologia francesa. Partindo de uma leitura etimológica da palavra arquivo, chegar-se-á à acepção da instituição museu como um lugar de atuação do arconte, definidor, instituidor e conservador dos limites e das características da identidade, nacional, cultural ou comunitária.

Biografia do Autor

Fernando Floriani Petry, Université Lyon Lumière 2

Doutor em Literaturas / études du monde lusophone, em cotutela entre as Universidades Federal de Santa Catarina e Sorbonne Nouvelle Paris 3.

Atualmente, é A.T.E.R. na Universidade Lyon 2, França.

 

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Publicado

2022-10-03

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Artigos