Gestão de competências: como os empregados percebem este modelo de gestão?

Autores

  • Lydia Maria Pinto Brito Universidade Potiguar - RN
  • Maria da Graça de Oliveira Carlos FIC - Fortaleza - CE
  • Fernando Antonio de Moura Avelino PUC - SP

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

O estudo analisa as diretrizes orientadoras da concepção do modelo de Gestão por Competências, adotado em uma grande empresa concessionária de serviços em Fortaleza, a partir da percepção dos seus empregados. A pesquisa analisa ainda o perfil dos empregados da companhia, o grau de satisfação com a avaliação de desempenho criado pelo novo modelo, e a existência de correlação entre elementos desse perfil e a percepção. Realizou-se uma análise descritiva e quantitativa, de acordo com o modelo de Brito (2005) sobre o universo de 1.319 empregados, em maio de 2005, consultados por meio de uma survey com retorno de 683 respondentes. Os resultados revelaram a preferência da base pelo Sistema Tradicional de Gestão e apontaram também que a percepção declarada pelos empregados evidencia abertura para as novas Políticas de Gestão de Pessoas sinalizadas no novo PCCS, o que significa disposição de cada trabalhador individualmente para desenvolver competências e agregar valor à Missão, Negócio, Visão de Futuro e Estratégias da empresa. Contudo, a adesão mostra-se associada à consideração do Tempo de Serviço, e a mecanismos de valorização e progressão concreta e previsível de carreira, que possam dar segurança aos trabalhadores.

Biografia do Autor

Lydia Maria Pinto Brito, Universidade Potiguar - RN

Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (1974), mestrado em Sociologia (1998) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2004). Atualmente é professor titular do Curso de Mestrado em Administração da Universidade Potiguar-RN. Tem experiência na área de Gestão de Pessoas, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão por competência, gestão do conhecimento, organizações de aprendizagem, comportamento organizacional (cultura e clima), gestão estratégica de pessoas, relações de trabalho e responsabilidade social. É professora de cursos de Pós-graduação - Especialização da UFC/Cetrede/FIEC, UECE, UNIFOR, dentre outras. Presta consultoria a várias empresas e entidades de classe. Autora dos livros:Educação, Competências e Desempenho - chaves humanas para a auto-sustentabilidade ornanizacional (2004) ; e Gestão de Competências, Gestão do Conhecimento e Organizações de Aprendizagem - instrumentos de apropriação pelo capital do saber do trabalhador (2005) e Práticas de Pesquisas em Gestão de Pessoas(2007).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Maria da Graça de Oliveira Carlos, FIC - Fortaleza - CE

possui graduação em LICENCIATURA EM MÚSICA pela Universidade Estadual do Ceará (1989), graduação em CIÊNCIAS CONTÁBEIS pela Universidade Federal do Ceará (1976), MBA em Administração pelo IBMEC/MG (1999),especialização em Controladoria e Finanças pela UNIGRANRIO (2001), mestrado em Administração de Empresas pela Universidade de Fortaleza (2004). Atualmente é professor assistente da Faculdade Integrada do Ceará. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em CONTROLADORIA E FINANÇAS, PROSPECTIVA ESTRATÉGICA atuando principalmente nos seguintes temas: cenários estratégicos, modelos de gestão, práticas empresariais, gestão ambiental, complexidade e mudança.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Fernando Antonio de Moura Avelino, PUC - SP

Especialista pela FGV.

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Publicado

12-05-2007

Como Citar

Brito, L. M. P., Carlos, M. da G. de O., & Avelino, F. A. de M. (2007). Gestão de competências: como os empregados percebem este modelo de gestão?. Revista De Ciências Da Administração, 9(18), 56–79. https://doi.org/10.5007/%x

Edição

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