Superando a dicotomia sujeito x coletividade nas organizações
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2021.e66403Resumen
Nesse ensaio, o objetivo é refletir sobre a complexidade inerente aos espaços sócio-organizacionais buscando superar a dicotomia sujeito X coletividade para abarcar os fenômenos de modo ampliado para evitar análises organizacionais reducionistas. Para tanto, elencam-se autores clássicos nas Ciências Sociais para um diálogo sobre a dinâmica sócio-organizacional articulando os sujeitos e suas práticas nas organizações e efeitos das inter-relações entre agentes que, por sua vez, cristalizam-se em dimensão institucional e servem, contraditoriamente, às produções subjetivas em meio aos espaços de socialização. Consideramos crítica a perspectiva aqui adotada por se voltar ao caráter sócio-histórico do objeto de análise, assim como por considerar contradições elementares na sua expressão e processualidade cotidianas. As principais contribuições se situam em torno da complexidade como marca das condições de produção social e subjetivas, orientando futuros trabalhos a não simplificá-las, considerando a variabilidade conceitual acerca do que se toma por organização social e suas interpretações.
Citas
BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes. 5. ed. Belo Horizonte: Instituto Felix Guattari, 2002.
BASTOS, A. V. B.; LOIOLA, E.; QUEIROZ, N. ; SILVA. T. D. Conceito e perspectivas de estudos das organizações. In: ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (Org.). Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Armed, 2004. p. 63-90.
BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 33. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
BOURDIEU, P. O Poder simbólico. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
BURREL, G.; MORGAN, G. Sociological paradigms and organisational analysis: elements of the sociology of corporate life. Burlington: Ashgate, 2005.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.
DURKHEIM, É. As regras do método sociológico. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
GIDDENS, A. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
GOFFMAN, E. Ritual de interação. Petrópolis: Vozes, 2011.
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. 11. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.
MARX, K. O capital: crítica da economia política. Livro I. Vol. I. 27. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
MARX, K. Contribuição para a crítica da economia política. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
MARX, K. O método da Economia Política. In: MARX, K. Para a crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 39-46.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MORGAN, G. Imagens da organização. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
PAULA, A. P. P. Repensando os estudos organizacionais: o círculo das matrizes epistemológicas e a bordagem freudo-frankfurtiana. 2012. 233 f. Tese (Professor Titular) – Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, 2012.
SIMON, H. A. Comportamento administrativo. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1979.
VERGARA, S. C.; CALDAS, M. P. Paradigma interpretacionista: a busca da superação do objetivismo funcionalista nos anos 1980 e 1990. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 45, n. 4, p. 66-72, out./dez. 2005.
WEBER, M. Economia e sociedade. V. 1. Brasília: UnB, 1994.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
El autor deberá garantizar:
- que exista pleno consenso entre todos los coautores para aprobar la versión final del documento y su envío para publicación.
que su trabajo es original, y si se utilizó trabajo y/o palabras de otras personas, estos fueron debidamente reconocidos.
El plagio en todas sus formas constituye un comportamiento editorial poco ético y es inaceptable. RCA se reserva el derecho de utilizar software o cualquier otro método de detección de plagio.
Todos los envíos recibidos para evaluación en la revista RCA pasan por la identificación de plagio y autoplagio. El plagio identificado en los manuscritos durante el proceso de evaluación dará lugar al archivo del envío. Si se identifica plagio en un manuscrito publicado en la revista, el Editor Jefe realizará una investigación preliminar y, de ser necesario, se retractará.
Los autores otorgan a RCA los derechos exclusivos de primera publicación, estando la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons (CC BY) 4.0 Internacional.

Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional, en un sitio web personal, publicación de una traducción o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Esta licencia permite a cualquier usuario tener derecho a:
Compartir: copiar, descargar, imprimir o redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adapte: remezcle, transforme y cree a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
Bajo los siguientes términos:
Atribución: debe dar el crédito apropiado (citar y hacer referencia), proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros hacer algo que la licencia permite.