Informação e representações sociais: um estudo com familiares de portadores de sofrimento mental
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2007v12n24p72Palavras-chave:
Antropologia da informação, Transferência de informação, Recepção da informação, Representações sociais e saúde mentalResumo
O presente artigo pretende contribuir para uma nova perspectiva de estudos empíricos em Ciência da Informação, na vertente de pesquisas denominadas informação social ou antropologia da informação, através da utilização da teoria e do fenômeno das representações sociais. O modelo de transferência da informação adotado foi o denominado diagramático, proposto por Teixeira (1997), que se baseia numa lógica relacional. O grupo de pesquisa foi formado por familiares de portadores de sofrimento mental referenciados na Clínica Psicossocial (CLIPS), localizada no município de Ipatinga/MG. Para a análise do processo de recepção da informação, foram utilizados os conceitos de objetivação e ancoragem da teoria das representações sociais. A pesquisa empírica revelou que a experiência de cuidar e acompanhar o tratamento de um portador de sofrimento mental é o principal elemento formador das representações sociais do louco, da loucura e do tratamento da loucura. A abordagem do tratamento psicossocial proposta no processo de reforma psiquiátrica encontra acolhida na medida em que consegue se ancorar na experiência, no cotidiano vivido pelos familiares de portadores de sofrimento mental. Nesse sentido, o emprego da teoria das representações sociais possibilitou um novo modo de enxergar o aspecto cognitivo dos processos de informação e conhecimento que pode abrir novas perspectivas para os estudos de usuários em Ciência da Informação.Downloads
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