Em foco a classificação: abordagens conceituais na Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2015v20n43p20Palavras-chave:
Classificação arquivística, Classificação bibliográfica, Classificação museológica, Classificação –ConceitoResumo
A classificação se caracteriza pelo processo de agrupar e dividir o conhecimento por suas semelhanças, dispor as informações de modo que as relações de analogia se sobressaiam, para que as ciências, o saber ou a informação possam ser apreendidos de forma precisa. Neste artigo analisa-se a noção de classificação a partir da abordagem nas áreas da Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia, partindo-se do pressuposto de que tanto em sua perspectiva intelectual como aplicada a classificação para os três campos remonta a organizar e estruturar as informações e o conhecimento. Cada campo tem sua especificidade, no entanto, no que tange ao conceito de classificação, é possível inferir trocas e diálogos necessários ao debate conceitual que se torna relevante ao serem observados os objetivos comuns destas áreas do conhecimento: o acesso às informações por seus usuários, a organização do conhecimento e a sistematização e disseminação de conteúdos.
Downloads
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Fundamentos teóricos da classificação. In: Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, n.22, 2º semestre, 2006. p.117-140.
BARBUY, Heloisa. Documentação museológica e a pesquisa em museus. In: GRANATO, Marcus, et al. Documentação em Museus/Museu de Astronomia e Ciências Afins – MAST. Rio de Janeiro: MAST, 2008. (MAST Colloquia;10)
BARROS, Thiago Henrique Bragato. A construção discursiva em arquivística: uma análise do percurso histórico e conceitual da disciplina por meio dos conceitos de classificação e descrição. 2010, 132f. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, 2010.
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. São Paulo: T. A. Queiroz, 1991.
CADERNO de diretrizes museográficas. Brasília: Ministério da Cultura/Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/Departamento de Museus e Centros Culturais, Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, 2006.
CAMARGO-MORO, Fernanda de. Museu: aquisição/documentação. Rio de Janeiro: Eça, 1986.
COMTE-SPONVILLE, André. Dicionário filosófico. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
DAHLBERG, Ingetraut. Teoria da classificação, ontem e hoje. In: CONFERENCIA BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA, Rio de Janeiro: IBICT, 1979.
DIAS, Eduardo Wense. Tratamento temático da informação. In: Análise de assunto: teoria e prática. São Paulo: Thesaurus, 2007.
ESTEBAN NAVARRO, Miguel Angel. La representación y la organización del conocimiento en los archivos. In: GARCÍA MARCO, Javier (ed.) Organización del conocimiento en sistemas de información y documentación, ACTAS DEL I ENCUENTRO DE ISKO-ESPANA, Madrid, 4-5 de noviembre de 1993, Zaragoza, 1995, p. 65-90.
FERREZ, Helena Dodd. Documentação museológica: teoria para uma boa prática. Cadernos de Ensaios n.2: estudos de museologia. Rio de Janeiro: Minc/Iphan, 1998.
______. ; BIANCHINI, Maria Helena J. Thesaurus para acervos museológicos. Rio de Janeiro: Fundação Nacional Pró-Memória∕Coordenadoria Geral de Acervos Museológicos, 1987.
GIL, Fernando. Classificações. In: ______. Enciclopédia Einaudi. Portugal: Imprensa Nacional/Casa da Moeda. 2001. 432p. v.41.
GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado, 1998. (Projeto Como Fazer;v.2)
HEREDIA HERRERA, Antonia. Archivistica general: teoria y practica. Espanha: Publicaciones Diputacion Provincial de Sevilla, 1991.
KÉDROV, B.M. Clasificación de las ciencias: Engels y sus predecesores. Moscou: Editorial Progreso, 1974.
LAPA, Sofia. Georges-Henri Rivière na gênese do Museu Calouste Gulbenkian: contributos para o estudo da colaboração entre o museólogo francês e a Fundação Calouste Gulbenkian. Revista de História da Arte, n.8, p.88-109, 2011.
LODOLINI, Elio. El archivo del ayer al mañana: la archivística entre tradición e innovación. In: Boletín Anabade, n.1, 1995. Tradução realizada por María Jesús Álvarez-Coca González de palestra proferida pelo autor em 17 de novembro de 1993, no Archivo histórico Nacional, Espanha.
LOPES, Luis Carlos. A informação e os arquivos: teorias e práticas. Niterói: EDUFF; São Carlos: EDUFSCAR, 1996.
MARÍN TORRES, María Teresa. Historia de la documentación museológica: la gestión de la memória artística. Espanha: Ediciones Trea, 2002.
MARTÍN-POZUELO CAMPILLOS, M. Paz. La construccion teórica en archivistica: el principio de procedencia. Madrid: Boletin Oficial del Estado, 1996.
MENSCH, P. V. Museus em movimento. Cadernos museológicos n.1. Rio de Janeiro: IBPC, 1987.
OLIVEIRA, Ana Karina Rocha de. Museologia e Ciência da Informação: distinções e encontros entre áreas a partir da documentação de um conjunto de peças de ‘Roupas Brancas’. 2009. 133f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
PIEDADE, M. A. Requião. Introdução à teoria da classificação. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1983. 221p.
POMBO, Olga. Da classificação dos seres à classificação dos saberes. 2002. Disponível em : . Acesso em 25 de mai. 2007.
ROMERO TALLAFIGO, Manuel. Archivística y archivos: soportes, edifício y organización. 2.ed. Carmona: S&C ecidiones, 1994 (Biblioteca Archivística;1)
SAN SEGUNDO MANUEL, Rosa. Sistemas de organización del conocimiento: la organización del conocimiento en las bibliotecas españolas. Madrid: Imprenta Nacional del Boletín Oficial del Estado, 1996.
SHERA, Jesse Hauk. Padrão, estrutura e conceituação na classificação. Tradução de Hagar Espanha Gomes. 1957. Disponível em: < http://www.conexaorio.com/biti/shera/index.htm>. Acesso em: 22 de abril de 2008.
SILVA, Odilon Pereira da; GANIN, Fátima. Manual da CDU. Brasília: Briquet Lemos, 1994.
SOUSA, Renato Tarciso Barbosa de. Os princípios arquivísticos e o conceito de classificação. In:RODRIGUES, Georgete Medleg; LOPES, Ilza Leite. (Org.). Organização e representação do conhecimento na perspectiva da Ciência da Informação. Brasília: Thesaurus, 2003, v. 2, p. 240-269.
TALLAFIGO, Manuel Romero. Archivística y archivos: soportes, edifício y organización. 2.ed. Carmona: S&C ecidiones, 1994 (Biblioteca Archivística;1)
TÁLAMO, Maria de Fátima Gonçalves M. et al. Vamos perseguir a informação. Comunicação e Educação, São Paulo, v.4, p.52-57, set. ∕dez. 1995.
TRISTÃO, A.M.D.; FACHIN, G.R.B; ALARCON, O.E. Sistema de classificação e tasauros: instrumentos para organização do conhecimento. Ciência da Informação, Brasília, v.33, n.2,, p.161-171, maio∕ago. 2004.
VICKERY, Brian C. Classificação e indexação nas ciências. Rio de Janeiro: BNG-Brasilart, 1980. (Coleção Biblioteconomia, documentação, ciência da informação).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Ana Cristina de Albuquerque
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor deve garantir:
- que haja um consenso completo de todos os coautores em aprovar a versão final do documento e sua submissão para publicação.
- que seu trabalho é original, e se o trabalho e/ou palavras de outras pessoas foram utilizados, estas foram devidamente reconhecidas.
Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. Encontros Bibli reserva-se o direito de usar software ou quaisquer outros métodos de detecção de plágio.
Todas as submissões recebidas para avaliação na revista Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação passam por identificação de plágio e autoplágio. Plágios identificados em manuscritos durante o processo de avaliação acarretarão no arquivamento da submissão. No caso de identificação de plágio em um manuscrito publicado na revista, o Editor Chefe conduzirá uma investigação preliminar e, caso necessário, fará a retratação.
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Encontros Bibli possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
Os conteúdos de Encontros Bibli estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.