Prática spammer e semiose: implicações nos processos de organização e circulação da informação em ambientes colaborativos
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2017v22n49p19Palavras-chave:
Representação e Organização da Informação, Indexação, Web Colaborativa, Prática Spammer, SemioseResumo
http://dx.doi.org/10.5007/1518-2924.2017v22n49p19
No contexto da web, os spammers são sujeitos e ou procedimentos automáticos que engajam práticas de atribuição de metadados e comportamento linguageiro disseminando spams acoplados aos conteúdos de maior popularidade, com o propósito de ampliar a visibilidade de seus conteúdos. O estudo realizado partiu do pressuposto de que, a prática spammer, carrega aspectos que ensejam uma articulação semiósica entre o vídeo principal e a ideia que os spammers intentam transmitir. Buscou-se, com o aporte teórico da Semiótica Peirceana, estabelecer uma aproximação entre a prática spammer e o conceito de semiose, procurando compreender a lógica informacional e sociocomunicacional que caracteriza os spammers no YouTube. Como resultados obtiveram-se uma descrição e uma tipologia da prática spammer e a análise da sua repercussão na organização e recuperação de informação em ambientes colaborativos digitais de compartilhamento de vídeos.
Downloads
Referências
ALMEIDA, C. C.; GUIMARÃES, J. A. C. Peirce e a ciência da informação: considerações preliminares sobre as relações entre a obra peirceana e a organização da informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 8., 2007, Salvador. Anais... Salvador: PPGCI/UFBA, 2007.
ALZAMORA, Geane; ZILLER, Joana. A dinâmica associativa das mídias sociais: semiose e convergência. São Paulo, TECCOGS, n.8, p. 166, jun-dez 2013. Disponível em < http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/dossies/2013/edicao_8/2-dinamica_associativa_midias_sociais-semiose_convergencia.pdf > Acesso em 01 de jun 2014.
ALZAMORA, Geane. Da semiose midiática à semiose hipermidiática: jornalismo emergentes. In.: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 29, 2007, Brasília. Anais... São Paulo: Intercom, 2006. Disponível em < http://www2.intercom.org.br/navegacaoDetalhe.php?option=trabalho&id=45042 > Acesso em 01 jun de 2014.
AQUINO, M. C. Hipertexto 2.0, folksonomia e memória coletiva: um estudo das tags na organização da web. E-Compós, Brasília, v.9, ago. 2007. Disponível em:
<http://www.compos.org.br/files/15ecompos09_MariaClaraAquino.pdf.> Acesso em: 1 abr. 2014
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011
BARROS, Camila Monteiro de; CAFÈ, Lígia Maria Arruda. Estudos de semiótica na Ciência da Informação: relatos de interdisciplinaridades. Perspect. Cienc. Inf., v. 17, n. 3, 2012. Disponível em < http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/1501> Acesso em: 01 jun 2014.
BERGMAN, Mats. Reflections on the role of the communicative sign in semeiotic. In: Transactions of gthe Charles S. Peirce Society: A Quartely Journal. In: American Philosophy XXXVI, n. 3, p. 225-254, 2000. Disponível em < http://www.helsinki.fi/science/commens/papers/refrole.html > Acesso em: 01 jun 2014.
BRUNS, Axel. Blogs, Wikipedia, second life, and beyond: from production to produsage. NovaIorque: Peter LangPublishing, 2008.
BURGESS, J.; GREEN, J. Youtube e a revolução digital: como o maior fenômeno da cultura participativa está transformando a mídia e a sociedade. São Paulo: Aleph, 2009
COLAPIETRO, V., The Routes of Significance: Reflections on Peirce’s Theory of Interpretants. Cognitio, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 11-27, jan./jun. 2004.
CROCKER, D. Challenges in anti-spam efforts. The Internet Protocol Journal, v.8, n.4, 2006
ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. 3. Ed. São Paulo: Perspectiva, 1991.(Estudos; 73)
FAZZION, E.; et al. SpamBands: uma metodologia para identificacão de fontes de spam agindo de forma orquestrada. In: XIV SIMPÓSIO BRASILEIRO EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E DE SISTEMAS COMPUTACIONAIS, 2014, Belo Horizonte, MG. Anais... Sociedade Brasileira de Computação. Belo Horizonte, MG: Universidade Federal de Minas Gerais, 2014. p.265 - 78. Disponível em: <http://www.sbseg2014.dcc.ufmg.br/files/anais.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2015
HEYMANN, P.; KOUTRIKA, G.; GARCIA-MOLINA, H. Fighting spam on social web sites: a survey of approaches and future challenges. IEEE Internet Comput, v.11, n.6, p.36-45, nov. 2007. Disponível em <http://ilpubs.stanford.edu:8090/818/1/2007-34.pdf> Acesso em: 1 jan. 2015
JOHANSEN, Jorgen. Dialogic semeiosis: an essay on signs and meaning. Bloomington & Indianapolis: Indiana University Press, 1993.
KOZINETS, R. V. The field behind the screen: using netnography for marketing research in online communities. Journal of Marketing Research, v.39, n.1, fev. 2002. Disponível em: <http://www.nyu.edu/classes/bkg/methods/netnography.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2014
KRAUSE, B et al. The anti-social tagger: detecting spam in social bookmarking systems. In: IV International Workshop on Adversarial Information Retrieval on The Web- AIRWeb,2008. Proceedings.... ACM AIRWeb, 2008. Disponível em: < http://airweb.cse.lehigh.edu/2008/submissions/krause_2008_anti_social_tagger.pdf> Acesso em: 01 jun 2014.
MINAYO, M. C. de S.; ASSIS, S. G. de; SOUZA, E. R. de. (Orgs.). Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005. 243p
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. 3. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. (Estudos; 46)
QUEIROZ, João. Semiose segundo C.S. Peirce. São Paulo: Educ.
QUEIROZ, João; LOULA, Ângelo; GUDWIN, Ricardo (orgs.). Computação, cognição, semiose. Salvador: EDUFBA, 2007, 284 p. Disponível em https://www.academia.edu/3507544/Computacao_Cognicao_Semiose Acesso em 01 jun 2014.
SANTAELLA, L. A assinatura das coisas. São Paulo: Imago, 1992
_________________. O método anticartesiano de C. S. Peirce. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
_________________. O que é semiótica? 3. ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985. (Primeiros Passos)
_________________. Semiótica aplicada. São Paulo: Cengage Learning, 2002.
_________________. Teoria Geral dos Signos: como as linguagens significam as coisas. São Paulo: Cengae Learning, 2000.
SANTAELLA, Lúcia; NÖTH, Winfried. Comunicação e semiótica. São Paulo: Hacker, 2004, p.189-227).
TAVEIRA, D. M. Análise de técnicas de defesa contra spam. 2006. Rio de Janeiro
ZILLER, Joana. Expressões antropofágicas: apropriação e recriação de vídeos no Youtube. Contemporânea. Comunicação e Cultura, Salvador, v. 10, n. 3, set-dez 2012, p. 741-758. Disponível em < http://www.portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/viewFile/6436/4687> Acesso em 01 jun. 2014.
ZILLER, Joana; MOURA, Maria Aparecida. Semiose e fluxos informacionais: os agenciamentos coletivos e a condição de usuário em ambientes digitais. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 324-340, jun. 2010. Disponível em: < http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/view/369 > Acesso em: 20 maio 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Priscila Oliveira da Mata, Maria Aparecida Moura
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor deve garantir:
- que haja um consenso completo de todos os coautores em aprovar a versão final do documento e sua submissão para publicação.
- que seu trabalho é original, e se o trabalho e/ou palavras de outras pessoas foram utilizados, estas foram devidamente reconhecidas.
Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. Encontros Bibli reserva-se o direito de usar software ou quaisquer outros métodos de detecção de plágio.
Todas as submissões recebidas para avaliação na revista Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação passam por identificação de plágio e autoplágio. Plágios identificados em manuscritos durante o processo de avaliação acarretarão no arquivamento da submissão. No caso de identificação de plágio em um manuscrito publicado na revista, o Editor Chefe conduzirá uma investigação preliminar e, caso necessário, fará a retratação.
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Encontros Bibli possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
Os conteúdos de Encontros Bibli estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.