Da Xilogravura na matriz à digital
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2022.e87170Palavras-chave:
Xilogravura digital, memória social, identidade cultural, fonte de informaçãoResumo
Objetivo: Apresentar o processo de transição da xilogravura na matriz à digital, ou seja, iniciando pelo suporte físico (tradicional) à representação gráfica intermediada pelas mídias digitais.
Método: Trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico assentada em livros e artigos científicos, que serviram como norteador na produção do estudo. Diante disso, foi realizada uma revisão da literatura para contextualizar o tema abordado.
Resultado: Verificaram-se as técnicas utilizadas no processo de xilogravura na matriz ao digital. É uma arte popular que contribui de forma significativa para o patrimônio cultural de um grupo social que determina a identidade cultural de um povo.
Conclusões: A transição da xilogravura tradicional para a digital ocasionou tanto a disseminação quanto a produção destas, uma vez que os modelos digitais denotam a variedade de categorias de produção de gravuras inseridas no espectro das representações técnicas, o que viabiliza a preservação e o acesso dessa arte nos acervos online e proporciona o acesso à informação na sociedade do presente.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M. E. B. de. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, n.2, p. 327-340, jul./dez. 2003.
ALVES, C. A.; DUARTE, E. N. Cultura e informação: uma interface complexa e definidora na vida das organizações. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 2-20, jul. 2014.
ASSIS, R. A. de; CALLEGARO, C. M.; CALLEGARO, T. Literatura de cordel como fonte de informação.CRB-8 Digital, São Paulo, v. 5, ed. 1, p. 3-21, 2012.
ASSMANN, H. A metamorfose do aprender na sociedade da informação. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 2, p. 7-15, maio/ago. 2000.
BRASIL. Comunicação Para Efeito de Registro do Bem Cultural de Natureza Imaterial Denominado “Literatura de Cordel” Como Patrimônio Cultural do Brasil. Diário Oficial da União. Brasília, DF. 20 ago. 2018. Seção3, p. 12.
BRITO, G. M. G. de. O universo das imagens técnicas e a xilogravura na sociedade midiática: um estudo de caso na perspectiva teórica de Vilém Flusser. 2016. 102 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, Natal-RN, 2016.
BURKE, P. Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
CANDAU, J. Memória e Identidade. Tradução: Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012.
CAPURRO, R.; HJORLAND, B. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação. 2007, v. 12, n. 1, p. 148-207.
CARVALHO, G. de. A xilogravura de Juazeiro do Norte. Fortaleza: IPHAN, 2014.
COSTELLA, A. F. Xilogravuras: manual prático. Campos do Jordão, SP: Mantiqueira, 2003.
COSTELA, A. F. Introdução à gravura e a sua história. Campos do Jordão: Mantiqueira, 2006.
FRANCASTEL, P. Realidade Figurativa. Traduzido por Mary Amazonas Leite de Barros. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.
GABRIEL, A. L. Xilografia como expressão da cultura popular. 2012. 56 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Artes Visuais) - Universidade Aberta do Brasil (UAB)/Instituto de Artes (IdA)/Universidade de Brasília (UnB), Posse-Go, 2012.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.
FRANKLIN, J. Xilogravura popular na literatura de cordel. Brasília: LGE, 2007.
MELO, R. A. de. Arcanos do verso: trajetórias da literatura de cordel. Fortaleza: 7 Letras, 2010.
MELLO, B. A. A. Tradições discursivas do Exempla: da idade média aos folhetos de cordel. Revista do GELNE, Natal, RN, v.18, n.2, p.247-275, 2016.
PASSOS, E.; BARROS, L. V. Fontes de informação para pesquisa em direito. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.
PERNIOLA, M. Pensando o ritual: sexualidade, morte, mundo. São Paulo: Estúdio Nobel, 2000.
RODRIGUES, D. Patrimônio cultural, memória social e identidade: uma abordagem antropológica. Revista Ubimuseum, v. 1, p. 45-52, 2012.
SANTOS, R. F. Indexação de xilogravuras à luz da Semântica Discursiva. Informação & Sociedade: Estudos, v. 30, n. 2, 2020.
SANTOS, R. F. dos. Indexação de xilogravuras em versos: a representação entre o real e o imaginário coletivo. 2019. 245 f. Tese (Doutorado do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação), Universidade Federal da Paraíba (PPGCI/UFPB), João Pessoa – PB, 2019.
SARLO, P. As interfaces da gravura digital. Revista do Colóquio de Arte e Pesquisa do PPGA-UFES, Vitória, n. 5, p. 271-282, dez. 2013.
SEBASTIÁN, M. C.; RODRÍGUES, E. M. M.; MATEOS, D. R. La necesidad de políticas de información ante la nueva sociedad globalizada. El caso español. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 2, p. 22-36, maio/ago. 2000.
SILVA, W. R. da. Xilogravura digital colorida: passado e presente em permuta. Palíndromo, v. 12, ed. 26, p. 296-302, jan-abr. 2020.
SILVA, W. R. da; SANTOS, L. C. dos. Processos de permuta entre Xilogravura e Gravura Digital. [Anais...] V Seminário de Iniciação Cientifica: talentos da ciência e tecnologia em ação. UNIFESSPA, set. 2019.
SILVA, W. R. da; SANTOS FILHO, A. S. dos; OLIVEIRA, A. D. de. Por que introduzir o processo de Xilogravura Histórica e Digital no sudeste do Pará?. Revista do Colóquio, v. 1, n. 17, p. 2358-3169, dez. 2019.
SILVA JÚNIOR, J. E. da; OLIVEIRA, A. L. T. de. Patrimônio cultural, identidade e memória social: suas interfaces com a sociedade. Ci. Inf. Rev., Maceió, v. 5, n. 1, p. 3-10, jan./abr. 2018.
SOARES, M. Curso-oficina de iniciação à xilogravura. Timbaúba, 2006.
TEMÓTEO, J. A xilogravura de Walderêdo Gonçalves no contexto da cultura popular do Cariri. Crato: A Província, 2002.
YATES, F. A arte da memória. Campinas: Unicamp, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Karcia Lúcia Oliveira Dias, Bernardina Maria Juvenal Freire de Oliveira, Maria Elizabeth Baltar Carneiro de Albuquerque
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor deve garantir:
- que haja um consenso completo de todos os coautores em aprovar a versão final do documento e sua submissão para publicação.
- que seu trabalho é original, e se o trabalho e/ou palavras de outras pessoas foram utilizados, estas foram devidamente reconhecidas.
Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. Encontros Bibli reserva-se o direito de usar software ou quaisquer outros métodos de detecção de plágio.
Todas as submissões recebidas para avaliação na revista Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação passam por identificação de plágio e autoplágio. Plágios identificados em manuscritos durante o processo de avaliação acarretarão no arquivamento da submissão. No caso de identificação de plágio em um manuscrito publicado na revista, o Editor Chefe conduzirá uma investigação preliminar e, caso necessário, fará a retratação.
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Encontros Bibli possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
Os conteúdos de Encontros Bibli estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.