Publicação independente mexicana no século XXI: depósito legal e cobertura no catálogo Nautilo da Biblioteca Nacional do México.
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2023.e92242Palavras-chave:
Biblioteca Nacional do México, Depósito legal, Catálogo NautiloResumo
Objetivo: este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a cobertura da produção de editoras independentes (PI) no catálogo Nautilo da Biblioteca Nacional do México (BNM) e o papel do depósito legal como figura fundamental para a preservação e a visibilidade da produção bibliográfica nacional nos catálogos dessa biblioteca depositária.
Método: metodologia mista (análise documental, análise de catálogo, pesquisa) com base em uma amostra de 83 editoras independentes.
Resultado: verifica-se que no Nautilo não há registros de um grande número de obras produzidas por esse tipo de editoras, o que se deve principalmente ao fato de não terem sido depositadas legalmente. Com base no exposto, foi realizada uma pesquisa com as editoras para estudar as razões de tão poucos registros, que revelou que: 1) há uma valorização média-alta em torno da importância do depósito legal e do registro de suas obras no catálogo Nautilo; 2) no entanto, são múltiplas as dificuldades práticas enfrentadas pelas EIs para cumprir esse valor, o que significa que a importância que dão ao depósito legal não corresponde efetivamente ao depósito de suas obras; 3) há uma característica importante de algumas EIs que dificulta o rastreamento de suas obras para incorporá-las ao acervo: não possuir ISBN.
Conclusões: é necessário, em primeiro lugar, otimizar a comunicação entre a BNM e as IEs para que haja mais informações sobre o papel e as funções do depósito legal e, em segundo lugar, traçar estratégias que incentivem seu cumprimento, levando em conta as características particulares desse tipo de publicação.
Downloads
Referências
ALIANZA DE EDITORIALES MEXICANAS INDEPENDIENTES (AEMI). Declaración de las editoriales independientes mexicanas. México. 2010. Disponible en: https://www.alliance-editeurs.org/alianza-de-editoriales-mexicanas,096?lang=es Acceso: 15 noviembre de 2022.
ALIANZA DE EDITORIALES MEXICANAS INDEPENDIENTES (AEMI). Declaración de las editoriales independientes mexicanas. México. 27 sep. 2020. Disponible en: https://www.alliance-editeurs.org/IMG/pdf/declaracion_2020_viii_fli_.pdf Acceso: 28 de noviembre de 2022.
AGUILERA, S. Políticas públicas en cultura, una condición necesaria para la democratización del libro y la bibliodiversidad. Comunicación y Medios, n. 27, p. 147–57, 2013.
ALIANZA INTERNACIONAL DE EDITORES INDEPENDIENTES. Declaración internacional de los editores independiente, por la protección y la promoción de la bibliodiversidad lianza de editores independientes. 2007. Disponible en: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.alliance-editeurs.org/IMG/pdf/Declaracion_2007_es.pdf Acceso: 2 de diciembre de 2002.
ALIANZA INTERNACIONAL DE EDITORES INDEPENDIENTES. Declaración internacional de editores independientes: para contribuir a la defensa y promoción de la bibliodiversidad. 2014. Disponible en: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.alliance-editeurs.org/IMG/pdf/declaration_internacional_de_los_editores_independientes_2014-2.pdf Acceso: 2 de diciembre de 2022.
BARANDIARÁN, J. M. Edición, ¿independiente o interdependiente? Tramas & Texturas, no. 1, p. 79–84, p. 2006.
BIBLIOTECA NACIONAL DE MÉXICO. Quiénes somos. Disponible en: https://bnm.iib.unam.mx/index.php/quienes-somos/mision-vision-objetivos Acceso: 15 de noviembre de 2022.
BOURDIEU, P. Las reglas del arte. Génesis y estructura del campo literario. España: Anagrama, 1995.
CÁMARA DE DIPUTADOS. El depósito legal en México. 23 jul. 1991. Disponible en: https://www.diputados.gob.mx/bibliot/apotec/decretos.htm Acceso: 2 de diciembre de 2022.
CRUZ QUINTANA, F. El ISBN y su utilidad para la investigación bibliográfica. Bibliographica, vol. 2, n. 2, p. 172-188, 2019.
DE SOUZA MUNIZ, J. Girafas e bonsais: editores “independentes”’ na Argentina e no Brasil (1991-2015). Tesis (Doctorado) - Universidade de São Paulo, 2016. Disponible en: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-28112016-103559/pt-br.php Acceso: 2 de diciembre de 2022.
DE SOUZA MUNIZ, J. Itinerarios de una identidad voluble: el debate sobre la edición ‘independiente’ en Francia y Brasil. Orbis Tertius, vol. XX, n. 21, p. 145–58, 2015.
DERRIDA, J. Archivo y borrador. Mesa Redonda del 17 de junio, 1995. En: POURQUOI LA CRITIQUE GENETIQUE? METHODES, THEORIES, 1995, Paris. CNRS Éditions, París: 1998. p. 189-209. Disponible en: https://filologiaunlp.files.wordpress.com/2012/01/archivo-y-borrador.pdf Acceso: 2 de diciembre de 2022.
EPSTEIN, J. La industria del libro: pasado, presente y futuro de la edición. España: Anagrama, 2002.
FERNÁNDEZ DE ZAMORA, R. M. El depósito legal. Libros de México, n. 17, p.23-27, 1989.
FERNÁNDEZ DE ZAMORA, R. M. La Biblioteca Nacional de México hacia el nuevo siglo. Métodos de información, vol. 7, n. 14, p. 72-77, 2000.
GONZÁLEZ TOLOSA, D. Crisis permanente. Cinco editoriales del sector independiente de la industria editorial mexicana frente a la crisis del covid-19. Bibliographica, vol2, n. 5, p. 192–224, 2022.
GUTIÉRREZ ALCALÁ, R. Estos son los beneficios de la nueva Ley General de Bibliotecas. Gaceta UNAM, julio 13, 2021. Disponible en: https://www.gaceta.unam.mx/estos-son-los-beneficios-de-la-nueva-ley-general-de-bibliotecas/ Acceso: 15 de noviembre de 2022.
HURTADO-TARAZONA, A. Prácticas editoriales independientes en el campo editorial mexicano del siglo XXI. Millcayac - Revista Digital De Ciencias Sociales, vol. 9, n. 17, p. 150-168. 2022. Disponible en: https://revistas.uncu.edu.ar/ojs3/index.php/millca-digital/article/view/5815 Acceso: 15 noviembre de 2022.
KLOSS FERNÁNDEZ DEL CASTILLO, G. La crisis del campo editorial mexicano y el imaginario de sus trabajadores. Bibliographica, vol. 1, no. 3, p. 14–64, 2020.
KUDAIBERGEN, J. Las editoriales cartoneras y los procesos de empoderamiento en la industria creativa mexicana. Cuadernos Americanos, vol. 152, p. 127–46, 2015.
LARIVIÈRE, J. Guidelines for Legal Deposit Legislation. UNESCO, 2000.
LÓPEZ WINNE, Hernán; MALUMIÁN, Víctor. Independientes ¿de qué? México: Fondo de Cultura Económica, 2016.
MÉXICO. Decreto por el que se expide la Ley General de Bibliotecas. Diario Oficial de la Federación. México, D.F: Cámara de Diputados [2021] Disponible en: https://www.dof.gob.mx/nota_detalle.php?codigo=5619932&fecha=01/06/2021#gsc.tab=0 Acceso: 2 de diciembre de 2022.
MÉXICO. Ley Federal de Derechos de Autor. Diario Oficial de la Federación. México, D.F: Cámara de Diputados [2020]. Disponible en: https://www.diputados.gob.mx/LeyesBiblio/pdf/122_010720.pdf Acceso: 15 de septiembre de 2022.
PADILLA, J. I. Independientes. Editoriales, experiencia y capitalismo. En GALLEGO CUIÑAS, A. (Ed.). Entre la Argentina y España. El espacio transatlántico de la narrativa actual. España: Iberoamericana, p. 234–66, 2012.
RABASA, M. El libro en movimiento. Argentina: Changing Suns Press, 2016.
SAPIRO, G. Les contradictions de la globalisation éditoriale. Francia: Nouveau monde éditions, 2009.
SCHIFFRIN, A. El control de la palabra: después de “La edición sin editores”. México: Era, 2005.
SZPILBARG, D. Independencias en el espacio editorial argentino de los 2000: genealogía de un espejismo conceptual. Estudios de teoría literaria, vol. 4, no. 7, p. 7–21, 2015.
THOMPSON, J. Merchants of culture. The publishing business in the twenty first century. Inglaterra: Plume, 2012.
UNESCO. Memoria del mundo: directrices para la salvaguardia del patrimonio documental. París: UNESCO, 2002. Disponible en: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000125637_spa Acceso: 2 de diciembre de 2022.
ZENKER, A. Discusión de la Ley General de Bibliotecas: Una oportunidad para fortalecer el ecosistema del libro y la lectura. Mutatis Mutandis, 2021. Disponible en: https://alejandrozenker.com/blog/2021/07/03/discusion-de-la-ley-general-de-bibliotecas-una-oportunidad-para-fortalecer-el-ecosistema-del-libro-y-la-lectura/ Acceso: 2 de diciembre de 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Alejandra Hurtado-Tarazona

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor deve garantir:
- que haja um consenso completo de todos os coautores em aprovar a versão final do documento e sua submissão para publicação.
- que seu trabalho é original, e se o trabalho e/ou palavras de outras pessoas foram utilizados, estas foram devidamente reconhecidas.
Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. Encontros Bibli reserva-se o direito de usar software ou quaisquer outros métodos de detecção de plágio.
Todas as submissões recebidas para avaliação na revista Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação passam por identificação de plágio e autoplágio. Plágios identificados em manuscritos durante o processo de avaliação acarretarão no arquivamento da submissão. No caso de identificação de plágio em um manuscrito publicado na revista, o Editor Chefe conduzirá uma investigação preliminar e, caso necessário, fará a retratação.
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Encontros Bibli possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
Os conteúdos de Encontros Bibli estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.