Uma morfo-mania: análise das construções x-mania por meio de um continuum composição-derivação

Autores

  • Carlos Alexandre Gonçalves UFRJ/Professor Associado III
  • Heloise Gomes Thompson UFRJ/Mestranda do Programa de Letras Vernáculas

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2013v10n1p18

Resumo

Com base em Kastovsky (2009) e Gonçalves (2011a, b), para quem a distinção entre os dois principais processos de formação de palavras – composição e derivação – não é discreta, apresentamos, neste trabalho, uma proposta de análise para o formativo de origem grega mania, avaliando seu estatuto morfológico em novas formações lexicais do português brasileiro, a exemplo de ‘Luan-mania’ (“paixão imoderada pelo cantor Luan Santana”) e ‘Mengo-mania’ (“obsessão pelo Flamengo, um time carioca”). Temos por meta verificar em que lugar do continuum morfológico sugerido por tais autores tal formativo se encontra. Para tanto, respaldados em Gonçalves e Andrade (2012), que propõem vários critérios empíricos para diferenciar radicais de afixos, procuramos observar em que aspectos mania se comporta como radical e em que medida apresenta características de afixo.

 

Biografia do Autor

Carlos Alexandre Gonçalves, UFRJ/Professor Associado III

Professor Associado III da Faculdade de Letras da UFRJ, com pós-doutoramento, subvencionado pelo CNPq, em interface morfologia-fonologia (UNICAMP). Autor dos livros "Iniciação aos estudos morfológicos: flexão e Derivação em português" (Ed. Contexto, 2011), "Introdução à Morfologia Não-linear" (Ed. Publit, 2009) e "Otimalidade em foco: morfologia e fonologia do português" (Ed. Publit, 2009). Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq desde 2000. Coordenador do NEMP (Núcleo de Estudos Morfossemânticos do Português).

Heloise Gomes Thompson, UFRJ/Mestranda do Programa de Letras Vernáculas

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas da UFRJ.

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Publicado

2013-05-19

Edição

Seção

Artigo