O lugar da oralidade na sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2024.e96233Palavras-chave:
Língua Portuguesa, Ensino de língua, OralidadeResumo
Este artigo analisa o lugar da prática de oralidade nas aulas de Língua Portuguesa a partir de propostas de ensino implementadas no Estágio Supervisionado do curso de Letras Português da Universidade Federal de Santa Catarina. Assume-se, como concepção teórica, que a realidade da língua é a interação social que se materializa em enunciados concretos e que o ensino de língua deve ter como eixo as práticas de uso: oralidade, escrita, leitura e análise linguística. Quanto à metodologia, realizou-se análise documental de 105 propostas de ensino e da pesquisa bibliográfica em documentos orientadores e normativos do ensino de Língua Portuguesa. A análise documental demonstrou que, na maior parte das propostas, as atividades de oralidade eram mais frequentes do que as atividades com as outras práticas de uso da língua, porém menos sistematizadas, já que a fala e a escuta serviam de instrumento para um trabalho que privilegiava outra prática.
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