What can a body do? An approach about the HIV-AIDS diveci in publications by Caio Fernando Abreu

Authors

  • Bueno Souza Ufscar

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2025.e105192

Keywords:

HIV-AIDS device, Self-government, Caio Fernando Abreu

Abstract

This article aims to analyze the presence of the HIV/AIDS device in Caio Fernando Abreu's publications, sharing a
brief account of the research being developed during his master's degree and the considerations identified. We believe that analyzing the presence of the HIV device in two different publications by Caio can help map certain regulations—social and political—related to the governance of these bodies in the Brazilian context. To this end, the corpus of analysis consists of the publications: Os dragões não conhecimento o paraíso (Dragons Don't Know Paradise), published in 1988, and Cartas para além dos muros (Cartes Beyond the Walls), published by the same author in a column in the newspaper O Estado de São Paulo in 1994. It is believed that the way in which the HIV insurgency was chosen to be named and discursively circulated in the 1980s is directly related to Caio Fernando Abreu's choice, and need, to publish texts on the subject, implicitly and explicitly, omitting pejorative terms as much as possible and seeking to construct a new way of speaking about AIDS and the self.

Author Biography

Bueno Souza, Ufscar

Jornalista. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Linguística na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Membro da equipe fundadora do coletivo de teatro Corpografias (UFSCAR)

References

ABREU, C. F. Os Dragões não conhecem o paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

ABREU, C. F. Cartas para além dos muros. O Estado de São Paulo, São Paulo, 21 ago. 1994.

ABREU, C. F. Cartas para além dos muros. O Estado de São Paulo, São Paulo, 04 set. 1994.

ABREU, C. F. Cartas para além dos muros - O Estado de São Paulo, São Paulo, 18 set. 1994.

BESSA, M. S. Histórias positivas: a literatura (des)construindo a AIDS. Rio de Janeiro: Record, 1997.

BESSA, M. S. Os perigosos: autobiografias & AIDS. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2002.

BUTTURI JUNIOR, A. As formas da subjetividade e o dispositivo da aids no Brasil contemporâneo: disciplinas, biopolítica e phármakon. In: QUINO, V. C.; CRESTANI, L. M.; DIAS, L. F.; DIEDRICHM, M. S. Língua, literatura, cultura e identidade: entrelaçando conceitos. Passo Fundo: Editora da Universidade de Passo Fundo, 2016. p. 59-78.

BUTTURI JUNIOR, A. O hiv, o ciborgue, o tecnobiodiscursivo. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 58, n. 2, p. 637-657, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tla/a/KgpnJBsDxVskHPqbLDc3FBp/?lang=pt. Acesso em: 23 mai. 2022.

CANCER RESEARCH INSTITUTE. When AIDS was a Cancer. Disponível em: https://www-cancerresearch-org.translate.goog/blog/when-aids-was-a-cancer?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc. Acesso em: jan. 2025.

FERREIRA, C. V. de L. AIDS e a exclusão social: um estudo clínico com pacientes com HIV. São Paulo: Lemos, 2003.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1996.

FOUCAULT, M. Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

INSTITUTO FIOCRUZ. O vírus da AIDS, 20 anos depois. Disponível em: https://www.ioc.fiocruz.br/aids20anos/linhadotempo.html. Acesso em: jan. 2025.

JORNAL LUTA DEMOCRÁTICA. Aids é o castigo de Deus. 1983. Disponível em: https://empoderadxs.com.br/2018/12/01/a-epidemia-do-preconceito-a-trajetoria-do-hiv-aids-no-brasil/. Acesso em: jan. 2025.

JORNAL NOTÍCIAS POPULARES. Descoberto vírus que mata gays. 1983. Disponível em: https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/29149-aids-no-np. Acesso em: jan. 2025.

PERLONGHER N. O que é a AIDS? . São Paulo: Editora Brasiliense, 1987.

RODRIGUES, D.; PENNA, J. Literatura e hiv/aids: reflexões sobre a era pós coquetel. Z Cultural: Revistas do programa avançado de cultura contemporânea. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://revistazcultural.pacc.ufrj.br/wp-content/uploads/2017/03/LITERATURA-E-HIV_AIDS_-REFLEX%C3%95ES-SOBRE-A-ERA-P%C3%93S-COQUETEL-%E2%80%93-Revista-Z-Cultural.pdf. Acesso em: jan. 2025.

SONTAG, S. Doença como metáfora: aids e suas metáforas. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

TREICHLER, P. A. AIDS, Homophobia and Biomedical Discourse: An Epidemic of Signification. Cultural Studies, n.1, p. 263-305, 1987.

Published

2025-09-12

Issue

Section

Dossiê | Antropoceno, Biopolítica e Pós-humano: novas materialidades?