Dictionaries in the classroom: analyzes of the student’s notebook provided to public high schools by the state of São Paulo

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2020.71077

Abstract

The passage from the 20th to the 21st century in the Brazilian context is accompanied by a new interpretation of language background. In this scenario, attention is focused on technologies that act as language appropriation instruments as well as on their effectiveness. This work follows a lexicographic orientation from a multidisciplinary perspective, and aims to instigate the reflection on dictionary use in the classroom. Firstly, we present a brief overview about the Brazilian language policies (BAGNO;  RANGEL, 2005; TORQUATO, 2010; OLIVEIRA, 2013), especially those of dictionary reintegration in the daily life of Brazilian citizens (BOLZAN; DURÃO, 2011; KRIEGER, 2005; 2012; PONTES; SANTIAGO, 2009; PONTES, 2009, 2014). Secondly, we examine how dictionary use has been stimulated in Portuguese language classrooms of public high schools. Therefore, we analyse the High School student's notebook provided to public schools by the Department of Education of the State of São Paulo. Despite all the efforts by both the Federal Government and the São Paulo State Government to guide learning process, there is a lack of orientation and encouragement to dictionaries, glossaries and encyclopedias use in the classroom.

Author Biographies

Sabrina de Cássia Martins, UNESP/IBILCE

Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (IBILCE/SJRP), atuando na área de Lexicologia, Terminologia e Lexicografia. Graduada em Letras-Bacharelado com habilitação em tradutor (inglês/italiano) e mestre pela mesma instituição.

Claudia Zavaglia, UNESP/IBILCE

É Livre-Docente em Lexicografia e Lexicologia desde 2009. Possui graduação em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1988), mestrado em Língua e Literatura Italiana pela Universidade de São Paulo (1997) e doutorado em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Campus de São José do Rio Preto - SP - IBILCE. Desde 2003, atua na Pós-graduação em Estudos Linguísticos da UNESP/IBILCE, na linha Lexicologia e Lexicografia, direcionando suas pesquisas, substancialmente, para os estudos lexicográficos, lexicológicos e tradutológicos.

References

AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. Trad. Eni Puccinelli Orlandi. Campinas: Editora da Unicamp, 1992.

BAGNO, M.; RANGEL, E.O. Tarefas da educação linguística no Brasil. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 5, n. 1, p. 63-81, 2005.

BÉJOINT, H. The Lexicography of English: from origins to present. New York: Oxford University Press, 2010.

BECERRA HIRALDO, J.M. Teoría de la práctica lexicológica. Porta Linguarum,, n. 18, p. 43-59, junio 2012.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Com direito à palavra: dicionários em sala de aula. Elaboração Egon Rangel. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2012.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Com direito à palavra: dicionários em sala de aula. Elaboração Egon Rangel. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

CARSTENS, A. Language teaching and dictionary use: an overview. Lexikos, AFRILEX-reeks/series, 5B, p. 105-116, 1995.

CASTILHO, A.T. Políticas lingüísticas no Brasil: o caso do portugues brasileiro. Lexis XXV, n. 1-2, p. 271-297, 2001.

CIRO, L.A. El diccionario como objeto de estudio y herramienta didáctica en la enseñanza de la lengua. EL ÁGORA USB, v. 7, n. 1, p. 57-64, enero-junio 2007.

COROA, M. L. Para que serve um dicionário? In: CARVALHO, O.; BAGNO, M. (org.). Dicionários escolares: políticas, formas e usos. São Paulo: Parábola, 2011. p. 61-72.

DURÃO, A. B. A. B.; BOLZAN, R. M. A formação docente em lexicografia e a realidade sobre o trabalho com dicionários em sala de aula. Eutomia, Recife, v. 4, p. 323-345, 2011.

FUERTES-OLIVERA, P. A.; TARP, S. La teoría funcional de la lexicografía y sus consecuencias para los diccionarios de economía del español. Revista de Lexicografía, A Coruña, n. 14, p. 75-95, 2008.

GUMARÃES, E. Política de línguas na América Latina. Relatos, HIL/UNICAMP, n. 7, p. 5-11, jun. 2001.

JACKSON, H. Lexicography: an Introduction. London: Routledge, 2002.

KRIEGER, M.G. Dicionários escolares e ensino de língua materna. Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 169-180, 2012.

KRIEGER, M.G. Questões de lexicografia pedagógica. In: XATARA, C.; BEVILACQUA, C. R.; HUMBLÉ, P. R. M. (org.). Dicionários na teoria e na prática: como e para quem são feitos. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. p. 103-113.

KRIEGER, M.G. Dicionários para o ensino de língua materna: princípios e critérios de escolha. Revista Língua e Literatura, v. 6-7, n. 10-11, p.101-112, 2004-2005.

MADEIRA, F. Crenças de professores de português sobre o papel da gramática no ensino de língua portuguesa. Linguagem e ensino, v. 8, n. 2, p. 17-38, 2005.

NADIN, O. L. ; FUENTES MORÁN, M. T. Las instrucciones de uso en diccionarios bilingües de español para escolares brasileños. Suplemento Signos ELE, v. 1, p. 1-13, 2015.

OLIVEIRA, G. M. de. Políticas linguísticas como políticas públicas. 2013. Disponível em: http://e-ipol.org/wp-content/uploads/2013/06Politicas_linguisticas_e_Politicas_publicas. pdf. Acesso em: 20 ago. 2019.

ORLANDI, E.P. Ética e política linguística. línguas e instrumentos linguísticos. Campinas: Pontes, 1998.

PONTES, A.L. O dicionário escolar como ferramenta pedagógica. In: VIDAL, R. M. B.; BERNARDINO, R. A. S.; PONTES, A. L. (org.). Produção e ensino de texto em diferentes perspectivas. Mossoró: Edições UERN, 2014. p. 12-25.

PONTES, A.L. Dicionário para uso escolar: o que é e como se lê. Fortaleza: EDUECE, 2009.

PONTES, A.L.; SANTIAGO, M. S. Crenças de professores sobre o papel do dicionário no ensino de língua portuguesa. In: COSTA DOS SANTOS, F. J. (org.). Letras plurais: crenças e metodologias do ensino de línguas. Rio de Janeiro: Câmara Brasileira de Jovens Escritores, 2009. p. 105-123.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação. Caderno do Aluno. Língua portuguesa e literatura: ensino médio. 1a série. São Paulo: SEE, 2014. 2 v.

SÃO PAULO (Estado). Caderno do Aluno. Língua portuguesa e literatura: ensino médio. 2a série. São Paulo: SEE, 2014. 2 v.

SÃO PAULO (Estado). Caderno do Aluno. Língua portuguesa e literatura: ensino médio. 3a série. São Paulo: SEE, 2014. 2 v.

SÃO PAULO (Estado). Caderno do Professor. Língua portuguesa e literatura: ensino médio. 1a série. São Paulo: SEE, 2014. 2 v.

SÃO PAULO (Estado). Caderno do Professor. Língua portuguesa e literatura: ensino médio. 2a série. São Paulo: SEE, 2014. 2 v.

SÃO PAULO (Estado). Caderno do Professor. Língua portuguesa e literatura: ensino médio. 3a série. São Paulo: SEE, 2014. 2 v.

SÃO PAULO (Estado). Matriz de avaliação processual: língua portuguesa, linguagens. São Paulo: SEE, 2016.

SANTOS, H. L. G.; SOUSA, A. G. F. PNLD e dicionários escolares: impactos pedagógicos e acadêmicos. In: XXII Semana de Educação, 2015, Fortaleza. Anais … Fortaleza, 2015.

TORQUATO, C.P. Políticas linguísticas, linguagem e interação social. Revista escrita, n. 11, p. 1-28, 2010.

Published

2020-11-20