Neologisms reported in the media related to the Covid-19 pandemic

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2021.e73727

Abstract

The pandemic caused by the new coronavirus (Sars-CoV-2) created a frightening scenario. In this context, new expressions and terms are created. The objective of this research is to analyze the lexical creation related to the pandemic through the neologisms reported in the media. It is a documentary bibliographic research, carried out in two stages. First, consulting news from traditional and alternative media, reported between January and April 2020, related to the new coronavirus. After the survey, we confirmed the neological character of the units selected by the lexicographic criterion. For exclusion corpus, we adopted the following dictionaries: Michaelis (2015), Houaiss (2009), Aulete (2020), Aurélio (FERREIRA, 2010), VOLP (ABL, 2009). At the end, we listed 70 neologisms related to the new coronavirus. The main processes were the syntagmatic formation (31), the lexical loan (11) and analogy (10).

Author Biographies

Fernando Moreno da Silva, Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)

Pós-doutorado (FAPESP/2012) em Linguística pela UNESP/Araraquara. Atualmente, Pós-doutorando na UFRGS (CNPq/Sênior) e professor adjunto da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), onde atua no curso de Letras e no Mestrado Profissional em Letras. É editor da Revista Claraboia (ISSN 2357-9234) e líder do GruPEL-UENP (Grupo Paranaense de Estudos do Léxico).

Jorge Sobral da Silva Maia, Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Pós-doutorado pelo Instituto de Biociências da UNESP/Botucatu-SP. Doutor em Educação para a Ciência pela Faculdade de Ciências da UNESP. Atualmente é Professor Associado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Jurídicas e do Programa de Pós-graduação em Educação na Universidade Estadual do Norte do Paraná. Professor do Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciências da UNESP. Coordenador do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Educação para a Ciência (UENP). Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental ligado ao Programa de Pós-Graduação em Educação Para a Ciência da UNESP em Bauru/SP.

References

ABL - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009.

ARAÚJO, M. de. Composição sintagmática, por siglas e acrônimos. In: RODRIGUES, A.; ALVES, I. M.a (org.). A construção morfológica da palavra. São Paulo: Contexto, 2015. p. 123-142.

AULETE, C. Aulete digital: o dicionário da língua portuguesa. Lexikon Editora Digital. Disponível em: www.aulete.com.br. Acesso em: 17 maio 2020.

CARONE, F. de B. Morfossintaxe. 9. ed. São Paulo: Ática: 2003.

FERREIRA, A. B. de H. Dicionário Aurélio da língua portuguesa. Coordenação Marina Baird Ferreira e Margarida dos Anjos. 5. ed. Curitiba: Positivo, 2010.

GONÇALVES, C. A. Atuais tendências em formação de palavras. São Paulo: Contexto, 2016.

GONÇALVES, C. A. V.; ALMEIDA, M. L. L. de. Morfologia construcional: principais ideias, aplicação ao português e extensões necessárias. Alfa, São Paulo, v. 58, n. 1, p. 165-193, 2014.

GONÇALVES, C. A.; ANDRADE, K. E. A instabilidade categorial dos constituintes morfológicos: evidência a favor do continuum composição-derivação. DELTA, v. 32, n. 2, p. 261-294, 2016.

HARTMANN, R. R. K.; JAMES, G. Dictionary of Lexicography. London/New York: Routledge, 2001.

HOUAISS, A. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Versão 3.0. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

KRIEGER, M. da G. Do ensino da terminologia para tradutores: diretrizes básicas. Cadernos de Tradução, Florianópolis, v. 17, p. 189-206, 2006.

KRIEGER, M. da G. Dicionários escolares e ensino de língua materna. Revista Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 169-180, jan./abr. 2012.

LINO, M. T. R. da F. Neologia e neonímia em língua portuguesa: critérios de identificação. Linha D’Água (Online), São Paulo, v. 32, n. 3, p. 9-23, set./dez. 2019.

MARQUES, A. Especialista alerta para efeito rebote após fim de isolamento e critica uso de máscaras. Leiagora, Cuiabá, 15 abr. 2020. Disponível em: https://www.leiagora.com.br/noticia/79304/especialista-alerta-para-efeito-rebote-apos-fim-de-isolamento-e-critica-uso-de-mascaras. Acesso em: 20 abr. 2020.

MICHAELIS. Dicionário brasileiro da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2015. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/.

MONTEIRO-PLANTIN, R. S. Fraseologia: era uma vez um patinho feio no ensino de língua materna. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2014.

ROCHA, L. C. de A. Estruturas morfológicas do português. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008.

RODRIGUES, A. S. Noções basilares sobre a morfologia e o léxico. In: RIO-TORTO, G. et al. (org.). Gramática derivacional do português. 2. ed. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016. p. 35-134.

SANTIAGO, M. S. Redes de palavras-chave para artigos de divulgação científica da medicina: uma proposta à luz da Terminologia. 2007. 151 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2007.

Published

2021-09-10

Issue

Section

Article