Against homonymy and polysemy: for defending a modal category to modal verbs
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2021.e76671Abstract
This paper discusses morphological, syntactic, and semantic properties of Portuguese modal verbs. Following the assumptions from Generative Grammar, this case- study approaches two very important issues for the characterization of modal verbs, having to do which concern their both either homonymic or polysemic status. By reanalyzing the “lexical” counterpart of these verbs as well as their “auxiliary” side, the present work claims that there is only a lexical entry for dever and poder and that the properties of their structure and interpretation depend on the syntax, not on the lexicon. Hence, this paper argues for a MODAL category, not as a descriptive label, but as a grammar prime, and shows the both empirical and theoretical consequences of this proposal.
References
BURCKHARDT, I. Os modais poder e dever: critérios de auxiliaridade. 1977. 93 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Departamento de Língua e Literaturas Vernáculas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
CHOMSKY, N. Some puzzling foundational issues: the reading program. Catalan Journal of Linguistics. Bellaterra, volume especial, p. 263-285, 2019.
CINQUE, G. Adverbs and functional heads: a cross-linguistic perspective. Oxford: Oxford, 1999.
FERREIRA, M. B. Alçamento temporal em complementos infinitivos do português. Caderno de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 61, p. 1-19, 2020.
FIGUEIREDO SILVA, M. C. A posição sujeito no português brasileiro: frases finitas e infinitivas. Campinas: UNICAMP, 1996.
LOBATO, L . Os verbos auxiliares em português contemporâneo: critérios de auxiliaridade. In: LOBATO, L. (org.). Análises linguísticas. Petrópolis: Vozes, 1975. p. 27-91.
LOBATO, L. A favor da univocidade dos modais em português. In: ENCONTRO NACIONAL DA LINGUÍSTICA, 3., 1979, Brasília. Anais... Brasília, 1979. p. 250-274.
LOBATO, L A pretensa ambiguidade dos modais portugueses e a teoria das relações temáticas. Boletim do curso de Pós-Graduação em Linguística e Língua Portuguesa. Araraquara: UNESP, p. 147-211, 1984.
LUNGUINHO, M. V. A ordem dos verbos auxiliares: uma análise em termos de traços. 2005. 180 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Letras, Universidade de Brasília, Brasília, 2005.
LUNGUINHO, M.. Dependências morfossintáticas: a relação verbo auxiliar-forma nominal. Revista de Estudos da Linguagem. Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p. 457-489, 2006.
MARANTZ, Al. Sem escapatória da sintaxe: não tente fazer análise morfológica na privacidade do seu próprio léxico. ReVEL. Porto Alegre, v. 13, n. 24, p. 8-33, 2015 [1997].
MIOTO, C; FIGUEIREDO SILVA, M. C.; LOPES, R. E. Novo manual de sintaxe. São Paulo: Contexto, 2013.
MIRANDA, Z. B. de A. G. Aspectos do comportamento sintático dos modais dever e poder. 1975. 115 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, UNICAMP, Campinas, 1975.
PESSOTTO, A. L. Epistemic and gradable modality in Brazilian Portuguese: a comparative analysis of ‘poder’, ‘dever’ and ‘ter que’. Revista Virtual de Estudos da Linguagem. Porto Alegre, v. 8, número especial, p. 49-75, 2014.
PIRES DE OLIVEIRA, R; SCARDUELLI, J. A. Explicando as diferenças semânticas entre ‘ter que’ e ‘dever’: uma proposta em semântica de mundos possíveis. Alfa, São José do Rio Preto, v. 52, p. 215-234, 2008.
PIRES DE OLIVEIRA, R; RECH, N. Flavors of obligation: the syntax/semantics of deontic ‘deve’ in Brazilian Portuguese. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 51, n. 3, p. 349-357, 2016.
PONTES, E. Verbos auxiliares em português. Petrópolis: Vozes, 1973.
RECH, N. O processo de auxiliaridade no português brasileiro: uma análise dos modais ‘poder’, ‘dever’ e ‘ter que’. Working Papers em Linguística, Florianópolis, n. 2, p. 37-51, 2010.
RESENDE, M. S. Algumas diferenças semânticas entre ‘dever’ e ‘poder’. Versalete, Curitiba, v. 3, n. 5, p. 36-49, 2015.
RESENDE, M; ARAÚJO-ADRIANO, P. Â. Os verbos ‘ir’, ‘dever’ e ‘poder’ e seus infinitivos: sintaxe interna e externa. Revista de Estudos Linguísticos, Belo Horizonte, v. 27, n. 2, p. 935-966, 2019.
RESENDE, M. A Morfologia Distribuída e as peças da nominalização: morfofonologia, morfossintaxe, morfossemântica. 2020. 288 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
RESENDE, M; RECH, N. Uma análise para os adjetivos em ‘-vel’ do português à luz da Morfologia Distribuída. Alfa. São Paulo, v. 64, p. 1-21, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1981-5794-e11739. Acesso em: 8 nov. 2021.
RESENDE, M. A morfologia dos modais: notas sobre a caracterização morfológica de ‘dever’, ‘poder’ e ‘ter que/de’. Revista da ANPOLL. Florianópolis, v. 52, n. 1, p. 236-256, 2021.
TEIXEIRA DE SOUZA, L. Sintaxe e interpretação de negativas sentenciais no português brasileiro. 2012. 257 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, Campinas, 2012.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Fórum Linguístico
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Rights including those in copyright in the content of the published works are owned by Revista Forum Linguistico. Complete or parcial reprint should be authorized by the Editorial Board of the Journal. In case of authorization, the source of the original publication must be stated.