Construcción de prácticas antirracistas para la alfabetización en multialfabetizaciones
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2024.e98727Palabras clave:
Multialfabetizaciones, Multimodalidad, Alfabetización, Lectura, RacismoResumen
El objetivo de este artículo es relatar la experiencia de un círculo de lectura realizado en una escuela de Educación Básica, con estudiantes de 1er año de Educación Primaria. La obra elegida para este momento fue el libro infantil ilustrado “E pele tem cor?”, de Fabiana Barboza y Ayodê França (2012), que aborda el tema del racismo de manera didáctica, a partir de una reflexión que involucra el mundo de la escuela y de los niños: el color de la piel. La naturalización de la diversidad refuerza la idea de que no somos iguales, pero sí importantes en la constitución del todo. Y, como sigue siendo un problema social, es necesario que las escuelas promuevan acciones para reflexionar y combatir el racismo. Partiendo de la perspectiva de la Pedagogía de las Multialfabetizaciones (CAZDEN et al., 2021; ROJO, 2009; y ROJO y MOURA, 2012; 2019), se ha creado un taller para buscar contextualizar el tema, explorando los cuatro procesos de aprendizaje, defendidos por Lim, Cope & Kalantzis (2022): experimentando, conceptualizando, analizando y aplicando. Además, para el momento de lectura se ha utilizado la perspectiva del Círculo de Lectura (COSSON, 2010, 2022). Las posibilidades de construcción de significados en la narrativa se desarrollaron a través de un enfoque de alfabetización. En este sentido, se han desarrollado situaciones para que los niños pudieran reflexionar sobre la relación entre el habla y la escritura. Y, finalmente, los estudiantes tuvieron la oportunidad de ser sujetos activos y productores de artefactos, con finalidad interlocutoria (diseñadores), utilizando la Multimodalidad y la Multimedia (juego virtual, Wordwall) como base para su producción.
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