Deíctico-anafórico en la lengua de signos brasileña y en la lengua de signos española: un estudio léxico-semántico-discursivo
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2024.e100932Palabras clave:
Lengua de Signos Brasileña (Libras), Lengua de Signos Española (LSE), Proceso referencial léxico-semántico-discursivoResumen
Presentamos en este artículo un estudio comparativo, involucrando, por un lado, la Lengua de Signos Brasileña (Libras) y, por el otro, la Lengua de Signos Española (LSE), con la intención de observar tanto las similitudes como las diferencias en la construcción de lo deíctico-anafórico en esas lenguas. Para eso, adoptamos como fundamento teórico los supuestos de la Referenciación en lenguas de señas (basados en el trabajo de Cabeza, 2020; Pizzuto et. al., 2006; Quadros, 2021, 2002; Reis, 2022, 2021, 2020, 2019; entre otros). Destacamos que los datos del análisis fueron extraídos de un Corpus multilingüe - anotado en glosa Libras-LSE, constituido por grabaciones de entrevistas semiestructuradas realizadas con colaboradores sordos, brasileños y españoles. Los resultados revelan que si bien cada lengua utiliza sus propias estrategias, en situaciones bien marcadas, el proceso referencial en una y otra lengua emerge de manera bastante equivalente, notablemente en lo que se refiere a la relación simultánea deíctico y anáfora - hibridez léxico-semántico-discursiva referencial.
Citas
APOTHÉLOZ, D. Papel e funcionamento da anáfora na dinâmica textual. In: CALVACANTE, M. M.; RODRIGUES, B. B.; CIULA, A. (org.). Referenciação. São Paulo: Contexto, 2003.
BERENZ, N. F. Person and deixis in Brazilian sign language.1996. Tese (Doutorado).– University of California, Berkeley, 1996.
BERNARDINO, E. L. et al. A ação construída na libras conforme a linguística cognitiva. Signótica, v. 32, 2020.
BERNARDINO, E. L. Absurdo ou lógica?: a produção linguística do surdo. Belo Horizonte: Profetizando Vida, 2000.
BRASIL. Decreto nº 5. 626 de 22 de dezembro de 2005:regulamenta a Lei nº 10.436 de 24 de abril, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, 2005. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2005/decreto-5626-22-dezembro-2005-539842-publicacaooriginal-39399-pe.html. Acesso em: 20 nov. 2022.
BRASIL. Lei nº 10. 436.Presidência da República dispõe a Língua Brasileira de Sinais, 2002.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm. Acesso em: 20 nov. 2022.
CABEZA, M. C. Fundamentos de las lenguas de signos. Síntesis, Madrid, 2020.
CAVALCANTE, M. Referenciação: sobre coisas ditas e não ditas. Fortaleza: Edições UFC, 2011.
CHAFE, W. L. The Pear Stories: Cognitive, Cultural, and Linguistic Aspects of Narrative Production. Norwood, N.J: Ablex, 1980.
CIULLA, A. Os processos de referência e suas funções discursivas: o universo literário dos contos. 2008. 201f. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008.
CUXAC, C. La Langue des Signes Française (LSF). Les voies de l’iconicité. Faits de Langues, Paris, 2000.
FERREIRA BRITO, L. Por uma Gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010.
KOCH, I. G.V. Linguagem e cognição: a construção e reconstrução de objetos-de-discurso. Veredas-Revista de Estudos Linguísticos, Juiz de Fora, v. 6, n.1, 2008.
KOCH, I. G.V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender:os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
KOCH, I. G.V.; MARCUSCHI, L. A. Processo de referenciação na produção discursa. DELTA - Revista de Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, v. 14, número especial, p. 169-190, 1998.
LANDALUCE, J. F. La deixis en la Lengua de Signos Española (LSE): Efectos de la modalidad espaciovisual. 2015. Tesis (Doctorado en Lengua) – Universidad del País Vasco, 2015.
LIDDELL, S. K. Real, surrogate, and token space: grammatical consequences in ASL. In: EMMOREY, K.; REILLY, J. (ed.). Language, gesture and space. Hillsdale, N. J.: Lawrence Erlbaum Associates, 1995.
LILLO-MARTIN, D; KLIMA, E. Pointing Out Differences: ASL Pronouns in Syntatic Theory. Theorical Issues in Sign Language Research, Chicago, University Chicago Press, v.1: Linguistics,1990.
MEURANT, L. Le regard en langue des signes. Anaphore en langue des signes française de Belgique (LSFB): morphologie, syntaxe, énonciation. Namur. Presses Universitaires de Rennes / Presses Universitaires de Namur, 2008.
MONDADA, L.; DUBOIS, D. Construção dos objetos de discurso e categorização: uma abordagem dos processos de referenciação. In: CAVALCANTE, M. et al. (org.). Referenciação. São Paulo: Contexto, 2003.
MORALES LÓPEZ, E. et al. Mecanismos de cohesión y coherencia en la organización de una narrativa en lengua de signos. Revista de Estudios de Lenguas de Signos REVLES: Aspectos lingüísticos y de adquisición de las lenguas de signos, v. 1, p. 91-125, 2019.
PIZZUTO, E. et al. Dêixis, anáfora e estruturas altamente icônicas: evidências interlinguísticas nas línguas de Sinais Americana (ASL), Francesa (LSF) e Italiana (LIS). In:QUADROS, R. M.; VASCONCELLOS, M. L. B. (org.). Questões teóricas das pesquisas em língua de sinais. Editora Arara Azul: Petrópolis, 2006.
QUADROS, R. M. Gramática da Libras: estudos introdutórios sobre seus componentes gramaticais. Florianópolis, SC: Signa, 2021.
QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa.Brasília: MEC; SEESP, 2002.
QUADROS, R. M.; PIZZIO, A. L.; REZENDE, P. L. F. Língua Brasileira de Sinais IV: Tópicos de linguística aplicados à Língua de Sinais - Uso do espaço e sistemas de transcrição (ELAN). Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): Florianópolis. 2009.
REIS, L. S. El proceso referencial en lengua brasileña de signos (Libras) y lengua de signos española (LSE): análisis contrastivo. REVLES - Revista de Estudios de Lenguas de Signos, n. 2, p. 97-124, 2020.
REIS, L. S. O proceso referencial na Libras face às ocorrências anafóricas em língua portuguesa. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2019.
REIS, L. S.; MARTINS, T. Libras e LSE: estratégias referenciais. In: FIGUEIREDO, A. ; SGARBI, N; REIS, L. DA S. (org.). Estudos linguísticos e aplicados às línguas indígenas e à Libras. 1ed.São Carlos: Pedro e João Editores, 2021. p. 97-115.
REIS. L. S.; BIDARRA, J. Estudo sobre a construção e reconstrução de referentes no corpus Libras-LSE. In: MORGADO, C.; BRITO, A. M. (org.). Língua Gestual Portuguesa e outras Línguas de Sinais: Estudos Linguísticos. Uporto, Porto, 2022.
SANTOS, L.; CAVALCANTE, M. Referenciação: continuum anáfora-dêixis. Intersecções, Jundiaí, v. 12, n. 1, maio. 2014.
SCHLENKER, P. Conditionals as definite descriptions: a referential analysis. Research on Language and Computation, v. 31, n. 1, 2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los trabajos publicados pasan a ser de derecho de la Revista Fórum Linguístico, quedando su reimpresión, total o parcial, sujeta a la autorización expresa del Consejo de Redacción de la revista. Debe ser consignada la fuente de publicación original.
