Fabulaciones del antropoceno en la Literatura Brasileña Contemporânea em três libros: Corpos benzidos em metal grosso, de Pedro Augusto Baía; Erva Brava, de Paulliny Tort; y O gosto amargo dos metais, de Prisca Augustoni

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2025.e105487

Palabras clave:

Literatura, Literatura Brasileña, Antropoceno, Imaginaciones

Resumen

Este artículo propone algunas direcciones y preguntas sobre cómo pensar, analizar y comprender las imágenes del antropoceno producidas en la literatura y, más específicamente, en la literatura brasileña contemporánea. Al poner en diálogo la noción de dispositivo (Foucault, 2005), colonialidad (Quijano, 2005), ecología decolonial (Ferdinand, 2022) y responsabilidad (Haraway, 2023) con obras que van más allá del género novelesco, es posible ampliar los análisis literarios para pensar la literatura como un dispositivo antropocénico (Polesso, 2024). Así, la literatura se considera más que una forma de arte, una forma de crear mundos. A modo de repositorio, el artículo cita algunos libros que se enmarcan en esta producción de imágenes y analiza tres.

Biografía del autor/a

Natalia Borges Polesso, Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Natalia Borges Polesso, doutora em Teoria da Literatura (PUCRS), bolsista PNPD/CAPES no Programa de Doutorado em Letras - UCS/UniRitter.

Citas

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

AGUIAR, C. O gótico nordestino. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2022.

AIN-ZAILA L. Sankofia: breves histórias sobre afrofuturismo. Rio de Janeiro: Lu Ain-Zaila, 2019.

ANDRADE, C. D. José. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

APARECIDA, L. Mata Doce. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2023.

AUGUSTONI, P. O gosto amargo dos metais. Rio de Janeiro: 7Letras, 2022.

AZEVEDO, L. M. Pequeno espólio do mal. Porto Alegre: Figura de Linguagem, 2018.

BAÍA, P. A. Corpos benzidos em metal pesado. Rio de Janeiro: Record, 2022.

CANDIDO, A. Literatura e Sociedade. São Paulo: Ouro sobre azul, 2014.

DANTÉS, M. Vento vazio. São Paulo: Companhia das Letras, 2024.

FOUCAULT, M. Microfisica do poder. Tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2006.

FERDINAND, M. Por uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. Tradução de Letícia Mei. São Paulo: Ubu Editora, 2022.

GALERA, D. O deus das avencas. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

HARAWAY, D. J. Ficar com o problema: fazer parentes no Chthuluceno. Tradução de Ana Luiza Braga. São Paulo: n-1 edições, 2023.

KRETZMANN, M. Água turva. São Paulo: Companhia das Letras, 2024.

LISBOA, A. Os grandes carnívoros. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2024.

MACIEL, M E. Animalidades: zooliteratura e os limites do humano. São Paulo: Instante, 2023.

MAIA, A. P. Enterre seus mortos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

MARQUES, E. Louças de família. Belo Horizonte: Autêntica Contemporânea, 2023.

MESTRE, D. Crônicas do apocalipse. Belo Horizonte: Caravana, 2023.

MITRANO, B. Ninguém quis ver. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.

NASCIMENTO, T. 07 notas sobre o apocalipse. Rio de Janeiro: Garupa, 2019.

POLESSO, N. B. A extinção das abelhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

POLESSO, N. B. A literatura como dispositivo antropocênico: considerações acerca do processo criativo em Corpos secos, A extinção das abelhas e Perfeita tecnologia, de Natalia Borges Polesso. Abusões, Rio de Janeiro, v. 24, n. 24, p. 459-482, 2024. DOI: 10.12957/abusoes.2024.81825. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/abusoes/article/view/81825. Acesso em: 18 fev. 2025.

PEREIRA, A. P. V.; MARTINS, D. G.; PEREIRA, L. P.; SAMPAIO, S. M. V. Ficções no Antropoceno: sonhos (de)compostos em castas do fim do mundo. ClimaCom Cultura Científica, Campinas, ano 6, n. 16, p. 113-125, dez. 2019. Disponível em: https://climacom.mudancasclimaticas.net.br/ana-paula-valle-pereira-daniel-ganzarolli-martins-lais-de-paula-pereira-shaula-maira-vicentini-de-sampaio-ficcoes-no-antropoceno-sonhos-decompostos-em-cartas-do-fim-do-mundo. Acesso em: 04 jun. 2025.

QUARTAS, A. Madreselva. São Paulo: Diadorim, 2023.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 117-142.

SAAVEDRA, C. O manto da noite. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

SILVA, Cidinha da. Parem de nos matar. São Paulo: Pólen, 2019.

TAVANO, S. Ressuscitar mamutes. Belo Horizonte: Autêntica contemporânea, 2024.

TAVARES, L. O congresso da melancolia. Cotia: Urutau, 2021.

TERRON, J. R. A morte e o meteoro. São Paulo: Todavia, 2019.

TORT, P. Erva brava. São Paulo: Fósforo, 2021.

VALEK, A. As águas-vivas não sabem de si. Rio de Janeiro: Rocco, 2019.

VERUNSCHK, M. O som do rugido da onça. Companhia das Letras, 2021.

VIEIRA JR. I. Salvar o fogo. São Paulo: Todavia, 2023.

XERXENESKY, A. Uma tristeza infinita. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

Publicado

2025-09-12

Número

Sección

Dossiê | Antropoceno, Biopolítica e Pós-humano: novas materialidades?