Discursos sobre la imposición del trabajo humano como criterio de resocialización

Autores/as

  • Ângela Maria Rubel Fanini Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR) - PR Centro Universitário Campus Andrade- UNIANDRADE Bolsista de produtividade CNPQ.
  • Adriana Cabral dos Santos Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2019v16n3p3966

Resumen

Este artículo tiene como objetivo problematizar la centralidad de la esfera laboral como dimensión exclusiva de la posibilidad de reinserción social de reclusos que necesitan probar que pueden integrarse al mercado de trabajo para que tengan sus penas reducidas. Michel Foucault entiende la labor como fuerza política que promueve el ajustamiento de los individuos a la sociedad del trabajo. El sujeto se invierte de poderes al identificarse ciudadano laborioso, poniéndose en una posición social privilegiada que puede protegerlo de agresiones y castigos, concediéndole una identidad aceptable y alejándolo de los excluidos sociales. Los discursos sobre la esencialidad del trabajo en el sistema jurídico penal, haciendo hincapié en el trabajo como propuesta de reinserción social, se encuentran en el núcleo de las estrategias de poder, contribuyendo para excluir, criminalizar y punir a los desempleados. Analizamos algunos de esos discursos sobre el trabajo, planteando cuestionar a su omnipresencia positiva, denunciar la opresión de su obligatoriedad y su estrategia de disciplina.

Biografía del autor/a

Ângela Maria Rubel Fanini, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR) - PR Centro Universitário Campus Andrade- UNIANDRADE Bolsista de produtividade CNPQ.

Doutora em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e bolsista de produtividade em pesquisa pelo CNPq. 

Adriana Cabral dos Santos, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Doutorado pela UTFPR, Progrma de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade.

Professora em Letras e Comunicação, UTFPR.

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Publicado

2019-10-22