Rubens do Amaral’s innovative lessons in the text “Portuguese teaching”
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2019v16n4p4295Abstract
This study aims, from the folk linguistics proposal (PAVEAU, 2018), to analyze Rubens do Amaral’s text, published in 1939, in which the author anticipates by half a century the criticism in relation to the confusion between language teaching and grammar teaching, presenting guidelines of the new teaching paradigm based on the use-reflection-use principle woven in the 1980s by Linguistics. Following Paveau’s concept that folk linguistics knowledge may constitute social linguistic theories, we seek to correlate the discourse of this non-linguist, who produces spontaneous linguistic knowledge, to discourses derived from linguistic knowledge scientifically validated by linguistic theories and consolidated in curricular teaching policies, considering the popular and scientific approaches as anti-eliminative.
References
AMARAL, R. O ensino do português. In: PINTO, E. P. (org.). O português do Brasil: textos críticos e teóricos II - 1920-1945: Fontes para a teoria e a história. São Paulo: Edusp, 1981. p. 415-421.
ALTMAN, C. Retrospectivas e perspectivas da historiografia linguística no Brasil. Revista Argentina de Historiografia Linguística. 2009. p. 115-136.
BAGNO, M. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
BAGNO, M. A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. São Paulo, Parábola Editorial, 2003.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4024.htm. Acesso em: 22 ago. 2019.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental – língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FARACO, C. A. Português: um nome, muitas línguas. (Programa Salto para o Futuro) Boletim 08, Ano XVIII, maio de 2008. p. 03-11.
FARACO, C. A. As sete pragas do ensino de português. In: GERALDI, J. W. O texto na sala de aula: leitura & produção. Cascavel: Assoeste, 1984.
OLIVEIRA. K. R. V. . Exames de madureza em Mato Grosso: 1930 – 1970. 2017. 96f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pósgraduação em Educação, Instituto de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso, 2017.
PAVEAU, Me. Não linguistas fazem linguística? Uma abordagem antieliminativa das ideias populares. Policromias - Revista de
Estudos do Discurso, Imagem e Som [Online], v.3. n.2, p. 21-45, 2018.
PINTO, E. P. (org.). O português do Brasil: textos críticos e teóricos I - 1820-1920: Fontes para a teoria e a história. São Paulo: Edusp,
PINTO, E. P. (org.). O português do Brasil: textos críticos e teóricos II - 1920-1945: Fontes para a teoria e a história. São Paulo: Edusp,
POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras/ALB, 1996.
WEEDWOOD, B. História concisa da linguística. São Paulo: Parábola, 2002.
ZILES, A. M. S. Variação no português falado e escrito no Brasil. (Programa Salto para o Futuro) Boletim 08, Ano XVIII, , p. 38-54, maio 2008.
