La metadiscursividad de narrativas en el contexto de la atrofia cortical posterior

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2020.e72980

Resumen

En vista del marcado envejecimiento de la población y la creciente incidencia de enfermedades neurodegenerativas que afectan a este grupo de edad, este artículo tiene como objetivo analizar los elementos metadiscursivos que estructuran y dan cohesión en las narrativas de una persona afectada por atrofia cortical posterior (en adelante ACP), una enfermedad considerada como un subtipo de la enfermedad de Alzheimer, que afecta, entre otras funciones, el lenguaje. Para tal propósito, este estudio se estructura teóricamente en el Análisis de la Conversación, el estudio de narrativa oral y la lingüística textual, con las nociones de referencia y metadiscursividad. Los análisis muestran que la participante, a pesar de los déficits causados por la patología, mantiene una actitud activa durante la interacción, narra historias en colaboración con el interlocutor, construye conjuntamente referentes y presenta elementos que evidencian la metadiscursividad, monitorea su actividad comunicativa, la inteligibilidad de su dscurso y la comprensión del interlocutor

Biografía del autor/a

Caio Mira, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Docente do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada

Katiuscia Custódio, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutoranda em Linguística Aplicada

Citas

BENSON, D. F. et al. Posterior Cortical Atrophy. Archives of Neurology, v. 45, p. 789-793, 1988.

CAPRILE, C. et al. Atrofia Cortical Posterior. perfil neuropsicológico y diferencias com la enfermedad de Alzheimer típica. Revista de Neurología, v. 48, n. 4, p. 178-182, 2009.

CASTRILLÓN, J. C.; et al. F. Perfíl clínico y cognitivo de la atrofia cortical posterior y sus diferencias con la enfermedad de Alzheimer esporádica tardía y familiar precoz. Acta Neurológica Colombiana, v. 26, n. 2, p.75-86, 2010.

CLARK, H. C. Using language. New York: Cambridge University Press, 1996.

CRUTCH, S. J. et al. Consensus classification of posterior cortical atrophy. Alzheimer’s & Dementia, v. 13, p. 870-884, 2017.

CUSTODIO, K. A. “Como é que vou dizer...”: a coconstrução de sentidos nas narrativas orais de uma pessoa com atrofia cortical posterior. 2019. 116f. Dissertação (Mestre em Linguística Aplicada) - Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo, 2019.

FÁVERO, L. L. et al. Correção. In: JUBRAN, C. C. A. S. (org.). Gramática do português culto falado no Brasil. São Paulo: Contexto, 2015. p. 241-256.

HYDÉN, L. C. Narrative collaboration and scaffolding in dementia. Journal of Aging Studies, v. 25, p. 339-347, 2011.

HYDÉN, L. C. Storytelling in dementia: collaboration and common ground. In: HYDÉN, L. C.; ANTELIUS, E. Living with dementia: relations, responses and agency in everyday life. London: Palgrave, 2017. p. 116-135.

HYDÉN, L. C.; ÖRULV, L. Interaction and narrative structure in dementia. In: SCHIFFRIN, D.; DE FINA, A.; NYLUND, A. (org.). Telling stories: language, narrative, and social life. Washington D.C.: Georgetown University Press, 2008. p. 149-160.

JUBRAN, C. C. A. S. O discurso como objeto-de-discurso em expressões nominais anafóricas. Cadernos de Estudos Linguísticos, v. 44, p. 93-103, 2003.

JUBRAN, C. C. A. S. Especificidades da referenciação metadiscursiva. In: KOCH, I. G. V.; MORATO, E. M.; BENTES, A. C. (org.). Referenciação e discurso. São Paulo: Contexto, 2005. p. 219-241.

JUBRAN, C. C. A. S. Revisitando a noção de tópico discursivo. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 48, n. 1, p. 33-41, 2006.

JUBRAN, C. C. A. S. O metadiscurso entre parênteses. Estudos Linguísticos. São Paulo, v. 38, n. 3, p. 293-303, set./dez. 2009.

KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: Legitimate peripheral participation. New York: Cambridge University Press, 1991.

MAGNIN, E. et al. Logopenic syndrome in posterior cortical atrophy. Journal of Neurology, v. 260, p. 528-533, 2013.

MARCUSCHI, L. A. Análise da conversação. São Paulo: Editora Ática, 1986.

MARCUSCHI, L. A. Anáfora indireta: o barco textual e suas âncoras. Revista Letras, Curitiba, n. 56, p. 217-258, 2001.

MARCUSCHI, L. A. Hesitação. In: JUBRAN, C. C. A. S. (org.). Gramática do português culto falado no Brasil. São Paulo: Contexto, 2015. p. 49-68.

MARCUSCHI, L. A.; KOCH, I. G. V. Referenciação. In: JUBRAN, C. C. A. S.; KOCH, I. G. V. (org.). Gramática do português culto falado no Brasil. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2006. p. 351-367.

MIRA, C. A construção de objetos de discurso nas práticas conversacionais de um grupo de convivência de afásicos. Revista Fórum Linguístico, Florianópolis, v. 13, n. 2, p. 1131-1146, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/1984-8412.2016v13n2p1131/32102. Acesso em: 2 jul. 2019.

MIRA, C.; CUSTODIO, K. A. Contribuições da noção de referenciação para análise da narrativa oral no contexto da atrofia cortical posterior. Revista Investigações, Recife, v. 32, n. 2, p. 01-23, 2019.

MISHLER, E. G. Research interviewing – context and narrative. Cambridge: Harvard University Press, 1986.

MONDADA; L.; DUBOIS, D. Construção dos objetos de discurso e categorização: Uma abordagem dos processos de referenciação. In: CAVALCANTE, M. M., RODRIGUES, B. B.; CIULLA, A. (org.). Referenciação. São Paulo: Contexto, 2003. p. 17-52.

MORATO, E. M. Metalinguagem e referenciação: a reflexividade enunciativa nas práticas referenciais. In: KOCH, I. G. V.; MORATO, E. M.; BENTES, A. C. (org.). Referenciação e discurso. São Paulo: Contexto, 2005. p. 243-263.

MORATO, E. M. Referenciação metadiscursiva no contexto das afasias e da Doença de Alzheimer. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 47, n. 1, p. 45-54, 2012.

OCHS, E.; CAPPS, L. Living narrative: creating lives in everyday storytelling. Cambridge: Harvard University Press, 2001.

REICHLER-BÉGUELIN, M. J. Anaphore, cataphore et memóire discursive. Pratiques, v. 57, p. 15-42, 1988.

ROLLEMBERG, A. T. V. M. Entrevistas de pesquisa: oportunidades de construção de significados. In: BASTOS, L.C.; SANTOS, W.S. A entrevista na pesquisa qualitativa – perspectivas em análise da narrativa e da interação. Rio de Janeiro: Quartet, 2013. p. 37-46.

SANTOS, C. S. et al. Factors associated with dementia in elderly. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n.2, p. 603-611, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csc/v25n2/en_1413-8123-csc-25-02-0603.pdf. Acesso em: 25 jan. 2021.

SANTOS, E. N. et al. Educação em saúde na comunidade: dialogando sobre o envelhecimento e a Doença de Alzheimer. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR, v. 27, n. 2, p. 32-36, 2019. Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190704_104549.pdf. Acesso em: 25 jan. 2021.

SERINO, J. et al. Atrofia Cortical Posterior – uma possível causa para as queixas visuais. Revista Oftalmologia, v. 38, p. 219-222, 2014.

TANNEN, D. Talking voices: repetition, dialogue and imagery in conversational discourse. 2. ed. New York: Cambridge University Press, 2007.

TANNEN, D. Introducing constructed dialogue in Greek and American conversational and literary narrative. In: COULMAS, F. Direct and indirect speech. Berlim: Mouton, 1986. p. 311-332.

WANG, X-D. et al. A pilot study on clinical and neuroimaging characteristics of Chinese Posterior Cortical Atrophy: comparison with typical Alzheimer’s Disease. PLOS ONE, v. 10, n. 8, p. 1-12, 2015.

Publicado

2020-12-30

Número

Sección

Artículo